BARRA MANSA
Segundo informações obtidas pelo ao A VOZ DA CIDADE, um adolescente, de 17 anos, morreu no último domingo, dia 21, com suspeita de febre maculosa em Barra Mansa. O jovem, que ainda não teve a identidade divulgada, era morador do Morada Verde e teria adquirido a doença em um campo, que fica no final do bairro. Ainda de acordo com as primeiras informações, ele teria sido encaminhado para um hospital particular no sábado, 20, com os sintomas da doença.
O jornal procurou a Prefeitura de Barra Mansa, hoje, por meio de sua assessoria, que confirmou o caso, explicando que desde então a Secretaria de Saúde vem, junto a Coordenadoria de Vigilância Ambiental, realizando uma força tarefa na localidade. Em nota, foi explicado que os agentes da zoonose estão orientando os moradores de como agir em caso de contato com o carrapato. O último caso registrado de febre maculosa em Barra Mansa foi em 2018.
O A VOZ DA CIDADE entrou em contato também com o hospital que realizou o atendimento do rapaz, que chegou a ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pedindo informações sobre o caso e quando o exame de confirmação da doença será divulgado. No então, até a publicação desta reportagem, não tivemos retorno.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, a orientação é para qualquer pessoa que vá em áreas de mata, averiguar no corpo e avaliar se não há nenhum vestígio do carrapato estrela. “O transmissor precisa de, no mínimo, três horas grudado na pele para agir no organismo humano. O ideal e, ao chegar em casa, fazer uma higienização no local onde houve a picada”, explica. Outra orientação é que os donos de animais, como cães, gatos, cavalos, realizem constantemente cuidados para que eles não se tornem receptores do carrapato.
FEBRE MACULOSA
A febre maculosa é uma doença na qual os sintomas são similares aos da Dengue, Zika e Chikungunya. É importante se os sinais forem apresentados, ir a uma unidade médica e informar que teve contato com o carrapato, para que seja realizada a sorologia e, posterior, iniciar o tratamento com antibióticos. Iniciado o tratamento precocemente, a chance de cura é significativa.
