VALENÇA
A 7ª Edição da Feira Literária de Valença (Fliva)– contará com a presença de dois artistas da Rede Globo. O jornalista e comentarista da Globo News e SportTV, Sidney Garambone, e o ator, Bruno Barboza, vem a Valença se encontrar com os amantes da literatura. Na oportunidade, Sidney vai lançar o seu livro ‘Fausto Tropical’. O evento acontece na Praça Visconde Do Rio Preto (Jardim De Cima), Centro, com entrada franca.
A partir das 18 horas, o jornalista Sidney Garambone é o convidado especial da Academia Valenciana de Letras (AVL). Ele participa desta edição conversando com o jornalista Gustavo Abruzzini sobre seu novo livro: ‘Fausto tropical’. Comentarista da GloboNews e do Sportv, também é editor-chefe na TV Globo dos programas Grande Círculo, Boleiragem e Bem, Amigos. Ele já escreveu cinco livros.
Já Bruno Barboza é ator da Rede Globo e estará na Fliva falando da sua trajetória. Saindo de Rio das Flores para as telinhas, ele já fez papéis como o personagem Tatu, de “A Força do Querer” e o longa “Estado de Exceção”. Em seu currículo constam trabalhos como as peças “Serve Serve-se”; e a interpretação de Paulinho da Viola, no musical “A Sabiá”, além de outros trabalhos como “Álbum de Família”, “Provocações”, “A Bela e a Fera” e “Vidiga Improvisa”, entre outros. De acordo com informações, ele já está escalado para próxima novela da Rede Globo. A participação de Bruno está marcada para as 21 horas.
FAUSTO TROPICAL
“O Diabo, ele mesmo, que brilhou nas páginas de Goethe, Mann, Valéry, Bulgakov, Benet, Rosa, Mateus, João e Tiago, entre mais incontáveis profetas e poetas, desembarca no assento de passageiro de um fusca carioca, onde se inicia um embate metafísico que arrasta o leitor (…)”.
Este trecho da ‘orelha’ de Fausto Tropical, redigido pelo poeta e jornalista Pedro Bial, dá o mote do novo romance do também jornalista Sidney Garambone. Apesar de cobrir esporte na televisão, o escritor Garambone elegeu como tema de seu livro um enredo clássico da literatura universal – o encontro entre um mortal e o Diabo – atualizando-o com referências eruditas e populares, criando um texto ágil, divertido e atraente, pleno de literariedade e profundidade, fazendo jus aos assuntos abordados: verdades e mentiras, vida e morte.
“A retórica dele era agradável, apesar de, a princípio, parecer com as letras hiperbólicas das músicas de Renato Russo. Também, a princípio, procurei ser o mais direto possível. Se fosse ele, vá lá, o Diabo, sorte minha ser escolhido para um encontro tão ímpar. Se fosse apenas um lunático esclarecido, que entrou no meu carro sabe-se lá como, caberia a mim filtrar a verborragia pseudo-filosófica e aproveitar algo daquele discurso, seja para minha vida mundana e cotidiana, seja para um futuro livro”.
Fausto tropical “emociona, informa e inspira, dá um nó em sensos comuns, planta dúvidas”, ainda segundo Pedro Bial. No fim das contas, o ‘inominável’ faz tudo para que seu protagonista, o escritor e botafoguense atormentado Victor Vaz, acredita que ele, Diabo, reconhece a vitória de Deus.
