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Ex-metalúrgicos de empresas de Barra Mansa participam de assembléia sobre URP  

Por Tânia Cruz
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Cerca de mil ex-metalúrgicos da SBM, atual Arcelor-Mital, e Barbará, atualmente Saint Gorbain, em Barra Mansa participaram nesta semana de uma assembléia no pátio externo da Igreja Nossa Senhora da Aparecida, no bairro Boa Sorte. O objetivo foi tratar da Unidade de Referência de Preços (URP), criada em 1987, através do Plano Bresser, no governo Sarney, para calcular as perdas inflacionárias dos três meses de congelamento de salários. É um processo já ganho pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.

Segundo informou Carlos Alexandre Honorato, o “Cerezo”, do

Comitê de Luta Classista ( CLC), Grupo de Oposição Sindical, o processo tramita desde então, mas cerca de 17,68% dos beneficiados ficaram de fora da lista. A queixa que foi basicamente unânime entre os metalúrgicos presentes na assembleia é que a URP sumiu sem ser aplicada nos salários conforme determinado pela lei.


Segundo Cerezo, com certeza essa mobilização dos metalúrgicos será importante já que conta com as duas principais cidades da Região Sul Fluminense, Barra Mansa e Volta Redonda, onde está situado o maior pólo desta categoria depois do ABC paulista. “Esse processo tem uma importância muito grande, ainda mais em um momento em que  estão sendo desfechados sucessivos ataques aos direitos e conquistas da classe trabalhadora ao redor do país”, disse Cerezo, lembrando que trata-se de uma unificação da classe operária, metalúrgicos e servidores, na luta pelos seus direitos.

Recentemente, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Silvio Campos, diante das noticias que têm circulado nas redes sociais, sobre o Processo da URP/CSN, esclareceu sobre o processo e o que é a URP. Contou que é uma  Unidade de Referência de Preços, que foi criada em 1987, através do Plano Bresser, para calcular as perdas inflacionárias dos três meses de congelamento de salários. Assim, a seguir, a cada trimestre, eram calculadas as perdas e corrigidos os salários.
Informou ainda que, na época, diante de várias medidas e planos do governo,  que afetaram os salários dos metalúrgicos, o departamento jurídico do sindicato entrou na Justiça, requerendo as perdas e, com muitos incidentes processuais, o juiz determinou realização de perícia e perícia contábil.  
Em 2006, com a nova direção do Sindicato, o Departamento Jurídico, através do seu diretor Silvio Campos, constatou que o processo estava parado há 18 anos no STF. O diretor jurídico foi pessoalmente a Brasília tentar que processo voltasse a tramitar. O que, de fato, conseguiu. 

 

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