Espetáculo “Sonhatório” será encenado em Resende nesta segunda e terça-feira

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RESENDE

O espetáculo “Sonhatório” da Ciaa Truks será encenado nesta segunda-feira, dia 4 e na terça-feira, dia 5, no município.  As apresentações gratuitas acontecem às 10 horas e às 14 horas no CIEP 489 – Augusto de Carvalho, no bairro Cidade Alegria. A peça é aberta ao público.

A peça, patrocinada pelo Atacadão e viabilizado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, é referência nacional na arte do teatro de animação. O espetáculo tem a criação de Henrique Sitchin, que também assina o texto e a direção, e Gabriel Sitchin. O elenco formado por Gabriel Sitchin, Rogério Uchoas e Thaís Rossi.

Neste espetáculo, a Cia Truks utiliza a técnica de teatro conhecida por “Teatro de Objetos”, ou então, como gostam de chamar, à maneira Truks, de “Teatro Com  Objetos”. “Aqui o uso cotidiano do objeto é mudado para construir nossas criaturas, ou simbolizar personagens. Uma colher de pau se transforma em uma cozinheira, um algodão pode ser um pintinho, ou, então, uma simpática vaquinha é construída com canecas e um cantil. “Em Sonhatório transformamos sacos de lixo em águas vivas, garrafas térmicas em pinguins, pequenas xícaras em espevitados patinhos, uma chaleira branca em um esplendoroso cisne, entre outras dezenas de criaturas”, contam os criadores.
Henrique Sitchin explica que o procedimento tem clara e direta relação com o que o educador Jean Piaget  definiu como ‘jogo simbólico’. “É uma forma de comparação que as crianças encontram para entenderem o mundo ao seu redor, bem como fortalecerem a sua individualidade. A criança, pela pouca experiência de vida, não tem repertórios para fazer comparações e ou entendimentos racionais, elaborados, de certos assuntos.  Então, para isso, elas usam do artifício do jogo simbólico: brincam de ser como o papai, para entenderem, na prática, que são necessárias regras de convívio; brincam de boneca para experimentarem ser como a mamãe; empenham uma espada para sentirem-se fortes como os príncipes e os heróis, conversam com bichinhos imaginários, são capazes de enxergar vida onde não há vida. Passam a conhecer a si mesmas e, a partir daí, terão subsídios também para começar o processo de identificação do outro – prática fundamental para o convívio em sociedade”, revela Sitchin.

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