SUL FLUMINENSE
Começou nesta segunda-feira, dia 12, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, o vírus da gripem, que vai até o dia 9 de junho. O governo federal recomenda que as pessoas que fazem parte do grupo prioritário tomem primeiro a vacina contra o coronavírus e depois a vacina contra a gripe. Caso a pessoa se enquadre dentro do grupo prioritário das duas vacinas, o Ministério da Saúde destaca que é necessário dar um intervalo mínimo de 14 dias entre as duas vacinas porque ainda não se sabe os efeitos da coadministração simultânea dos dois imunizantes.
Para explicar melhor sobre o assunto, o A VOZ DA CIDADE conversou com o subsecretário de Vigilância de Saúde de Volta Redonda, Carlos Vasconcelos, que detalhou as consequências de não respeitar o intervalo de tempo entre as duas vacinas.
Segundo Carlos, toda vacina gera uma reação com a produção dos anticorpos e caso os imunizantes sejam aplicados em um curto período, isso pode interferir na eficácia da imunização. Outra recomendação do governo federal é, que caso a pessoa esteja com suspeita de Covid-19, é necessário o adiamento da vacinação da Influenza. “Além do risco de estar contaminado poder gerar menos eficiência da vacina, caso a pessoa tenha alguma reação, como por exemplo, uma febre, também ocorrerá a dúvida se o sintoma é da doença ou de uma possível reação”, detalhou.
Carlos Vasconcelos ainda explicou que, apesar da campanha nacional ter iniciado nessa segunda-feira, dia 12, a recomendação do Governo do Estado do Rio de Janeiro é que no dia 14 se inicie a vacinação interna, como, por exemplo, os profissionais de saúde, para que no dia 19 seja iniciada a imunização da população em geral, seguindo os grupos prioritários.
GRUPOS PRIORITÁRIOS
Por conta da vacinação contra a Covid-19, excepcionalmente, neste ano os idosos não serão os primeiros a serem imunizados para evitar conflito com o calendário das vacinas. A vacinação da Influenza será dividida em três grupos prioritários, distribuídos de forma escalonada.
Primeiro, serão vacinadas as crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. Em seguida, será a vez dos idosos e dos professores e, por último, os demais grupos.
ATENÇÃO AOS SINTOMAS
Segundo o médico pneumologista de Barra Mansa, Francis Bullos, esta época do ano, com a aproximação do outono, que começa no dia 20 de março, e o inverno que vem em seguida em 20 de junho, a atenção para os sintomas da gripe, resfriado e Covid-19 devem ser redobradas.
Questionado sobre o melhor momento para procurar um hospital, o pneumologista destaca que o desconforto respiratório e a febre são sinais para se acender a luz de alerta. Bullos explica que os sintomas da gripe, resfriado e Covid-19 são similares, começando com coriza e dor na garganta. “A perda do paladar e do olfato também são fatores a serem observados. Mas principalmente, se houver dificuldades de respirar ou uma febre que provoque uma tensão maior no indivíduo, tem que procurar o um hospital”, recomendou.
