BARRA MANSA
As escolas da rede pública poderão contar com o Programa Municipal de Atenção à Saúde do Escolar. Isso se for sancionado pelo prefeito Rodrigo Drable (MDB) projeto de lei de autoria do vereador Zélio Resende Barbosa (PRTB), já aprovado em segunda discussão pelo Legislativo. Segundo o vereador, o projeto tem um cunho também pessoal e emotivo, além do preventivo. “Perdi dois irmãos, um de 14 e outro com 16 anos. Um com meningite e outro leptospirose. Se pudesse ter sido diagnosticado em uma visita relâmpago na escola que estudavam poderiam não morrer. Quando foram ao médico já era tarde. Então quando me elegi vereador prometi a minha mãe que faria um projeto que pudesse atuar nesse sentido, de uma prevenção a mais ao estudante”, contou Zélio.
Segundo o projeto de lei, o programa será intersecretarial, com a colaboração da sociedade civil organizada. O vereador cita os objetivos da iniciativa, como o desenvolvimento de ações de promoção da saúde escolar e de prevenção de doenças em crianças e adolescentes, especialmente as transmissíveis, como gravidez na adolescência e dependência química; a garantia de atendimento a saúde para crianças e adolescentes. “A execução do Programa Municipal de Atenção à Saúde do Escolar caberá a equipe multiprofissionais, compostas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e demais profissionais que se julgar necessários”, disse o vereador.
Para Zélio Show, a escola tem um acompanhamento que se assemelha ao da família. “O professor será muito útil nesse projeto porque ele quem dará o feedback sobre o aluno, vendo seu comportamento. Ele sabe quando a criança está passando mal, ou não está enxergando direito, até mesmo algum comportamento diferenciado que pode significar um pedido de ajuda”, lembrou o vereador, se referindo ao fato do projeto ainda oferecer um abertura para ações preventivas contra drogas e doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo.
O vereador esclareceu que a visita dos médicos nas escolas seria previamente agendada entre as Secretarias de Educação e de Saúde e não atrapalharia o atendimento nos postos de saúde.
