Entidades que representam caminhoneiros na região negociarão com empresas aumento do frete em 60%

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BARRA MANSA

Duas entidades estão juntas no manifesto que acontece desde segunda-feira no posto Flumidiesel, no bairro Vila Ursulino. Além da Associação dos Caminhoneiros do Sul Fluminense (Acasulf), integra agora o movimento o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga do Sul Fluminense (Sinditac). Segundo o presidente do Sinditac, Francisco Wilde, agora fazem parte cerca de 300 caminhoneiros autônomos. Eles querem batalhar para que o preço da tabela do frete suba em 60%. Não há nenhuma previsão de fechamento da Rodovia Presidente Dutra, pois as negociações serão feitas com as empresas da região.

Wilde informou que há mais de quatro anos o preço do frete é o mesmo e com os aumentos, como combustível e manutenção dos caminhões, está praticamente impossível conseguir algum lucro no trabalho. “Estamos com a proposta dos caminhoneiros autônomos pararem, os de frota vão continuar, e vamos negociar empresa por empresa. Até segunda-feira vamos fazer essa negociação. O problema é que vem caminhoneiro de fora e acaba pegando frete por aqui a qualquer preço para fazer o retorno e isso faz com que haja um prejuízo para nós por aqui”, disse Wilde, destacando que tem ainda o preço do diesel e a manutenção dos veículos, cujo preço subiu demais. “Os embarcadores não estão vendo isso. Exigem caminhão em boas condições e para troca pneu, por exemplo, antes pagávamos R$ 600 e agora R$ 1,5 mil. Todo mundo está pagando praticamente para trabalhar. Não sobra lucro”, completou.

Na região Sul Fluminense são cerca de 28 mil caminhoneiros autônomos.

 

Foto: Fábio Guimas

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