Empresa suspeita de contaminar Rio Guandu é identificada

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A empresa Burn Indústria e Comércio LTDA foi apontada como responsável pelo despejo, no Rio Guandu, de surfactante, um composto presente em detergentes, e que provocou, na última segunda-feira, o consequente desabastecimento de água para cerca de 11 milhões de pessoas na capital carioca e mais sete municípios da Baixada Fluminense.

A captação foi retomada com 100% de sua capacidade no final da madrugada dessa terça-feira, mas somente na quinta-feira o abastecimento de água deve se normalizar por completo.

O secretário de estado da Polícia Civil, Fernando Albuquerque, disse que já está requerendo, junto à justiça criminal, a interdição das atividades da empresa, que fica no distrito industrial de Queimados, na Baixada Fluminense. Ele explicou que sócios e diretores da empresa vão depor no inquérito instaurado para apurar o crime.

Durante visita, nessa terça, técnicos do Instituto estadual do Ambiente encontraram resquícios do mesmo material vazado para o Rio Guandu, na galeria de águas pluviais da empresa.

A Burn fabrica cosméticos, sabão e detergentes sintéticos.

A prefeitura de Queimados já havia feito um embargo administrativo à empresa, por causa do descumprimento de licença ambiental municipal.

Em nota, a Burn esclareceu que não há nenhuma relação entre a sua fábrica de Queimados, na Baixada Fluminense, e a presença de material químico na bacia do Rio Guandu. E que opera com tecnologia de ponta e de padrão internacional, seguindo os mais rigorosos procedimentos de controle.

A nota diz, ainda, que a empresa tem todas as licenças necessárias e destinação correta de seus resíduos. Mas, que está colaborando com as investigações.

Com informações da Agência Brasil

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