BARRA MANSA
A viabilidade de uma clínica de apoio e acolhimento a dependentes químicos na cidade. Esse assunto foi tema de um encontro na noite de segunda-feira entre a diretoria da Associação Comercial, Industrial, Agropastoril e Prestadora de Serviços (Aciap) e um dos subsecretários de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Bruno Marini, que está à frente da Subsecretaria de Dependência Química do Estado.
De acordo com a presidente da entidade, Denyse Singulani, é de interesse de toda a sociedade que o problema de dependência química e alcoolismo em Barra Mansa seja tratado como prioridade. “Temos observado o crescimento contínuo de moradores de rua no Centro – uma situação que, sozinha, já precisa ser trabalhada. Mas, dentre eles, é notável também o aumento no número de usuários de drogas, o que tem gerado insegurança e medo na população. Nosso objetivo é acolher essas pessoas e possibilitar o tratamento necessário e, posteriormente, a ressocialização”, declarou, acrescentando que apesar do projeto se referir especialmente a pessoas em situação de rua, a clínica precisa ser aberta para acolher dependentes químicos de qualquer área da cidade ou classe social.
Bruno Marini, que é de Barra Mansa e foi felicitado pelos presentes pela nomeação, disse que já está na pauta da subsecretaria uma instituição que atenda Barra Mansa, mas é necessário, no entanto, a existência prévia ou criação de uma entidade por parte de organizações da sociedade civil, já que os recursos disponibilizados pela pasta são apenas para o compartilhamento de despesas. “Nós contamos com um corpo técnico preparadíssimo para prestar auxílio e treinamento às instituições interessadas. Mas não temos verba suficiente para criar uma clínica do zero. O que podemos fazer é apoiar o trabalho de uma entidade que já esteja funcionando de forma legalizada em Barra Mansa”, explicou o subsecretário, garantindo que o repasse de verbas para o projeto será sua prioridade.
De acordo com o subsecretário, Barra Mansa não tem atualmente uma instituição legalizada para o auxílio a dependentes químicos. No encontro, os diretores da Aciap listaram três locais que já fazem o trabalho informalmente. Segundo a presidente da entidade, o próximo passo será entrar em contato com essas instituições para verificar se há o interesse na legalização para o recebimento de apoio.
Uma nova reunião será marcada, desta vez com a equipe técnica da subsecretaria, para discutir as próximas etapas.
