Diogo Balieiro e comandante do 37º BPM se reúnem em busca de soluções para conter aumento da violência em Resende

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RESENDE

O prefeito Diogo Balieiro Diniz (Democratas) e o comandante do 37º Batalhão da Polícia Militar (BPM), o tenente-coronel Rhonaltt Bueno Pereira, se reuniram na manhã desta terça-feira, para tentar encontrar soluções visando conter o crescimento da violência na cidade. No último domingo, 17, três pessoas foram assassinadas na localidade do Marrocos, no bairro Vicentina II, provavelmente em função de uma disputa entre facções. Além das mortes, três pessoas ficaram feridas no confronto, que colocou a comunidade em risco. A reunião contou também com as presenças dos secretários municipais de Educação, Rosa Frech e de Administração, Kaio Márcio Resende de Paiva, além do comandante da Guarda Municipal, César Ricardo Aureliano Laurindo, e da presidente do Instituto EDUCAR, Alice Brandão.

Diogo ressaltou que a Prefeitura não irá se furtar no auxílio às forças policiais, visando conter o crescimento da violência em Resende-Divulgação

Entre as ações propostas durante o encontro, realizado na sede do Batalhão, está a solicitação para que o Judiciário destine o valor arrecadado com as chamadas transações penais, ou seja, os crimes considerados de menor potencial ofensivo, cuja pena é o pagamento de multa, para a melhoria das viaturas utilizadas pela forças policiais. Com isso, o número de rondas será intensificado em toda a cidade, em especial nas regiões periféricas da cidade, onde os índices que violência aumentaram nos últimos anos.

Além disso, durante o encontro também ficou definido que o prefeito Diogo e o comandante Bueno irão ao Rio de Janeiro nos próximos dias para um encontro com a equipe da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Na ocasião, as autoridades tentarão viabilizar, junto ao Governo do Estado, o retorno do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que permite que os policiais militares possam trabalhar durante suas folgas, aumentando assim o efetivo nas ruas. O programa foi suspenso, após a intervenção militar no Rio de Janeiro.

O chefe do Executivo ressaltou que embora a segurança pública não seja uma responsabilidade dos municípios, a Prefeitura não irá se furtar no auxílio às forças policiais, visando conter o crescimento da violência na cidade. “Este problema afeta a todos. Mesmo não sendo uma responsabilidade da gestão municipal, não vamos cruzar os braços diante desta situação, que é inaceitável. Todas as pessoas têm o direito de ir e vir e de viver em paz onde moram e queremos trabalhar ao lado das forças policiais para garantir isso”, disse Diogo.

PEDIDO REITERADO

Esta não é a primeira vez que o prefeito Diogo pleiteia apoio do Governo do Estado para conter a violência em Resende. Em fevereiro, quando houve a intervenção na segurança pública da capital Fluminense, Balieiro participou de uma reunião no Rio de Janeiro, com as presenças do presidente Michel Temer e do Governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, ambos do MDB. No encontro, Diogo solicitou que as medidas adotadas no Rio de Janeiro fossem ampliadas também para o interior do Estado, em especial a região Sul Fluminense. O pedido tinha por objetivo impedir que os criminosos migrassem para as cidades do interior após as ações que desenvolvidas na capital.

Além disso, em outubro de 2017, o prefeito também esteve em Brasília onde se reuniu com deputados, senadores e ministros solicitando ações neste sentido. Um dos encontros foi com o general Marco Aurélio de Almeida Rosa, assessor especial do ministro da Segurança Pública, Raul Jungman, ao qual o prefeito relatou os problemas relacionados à segurança pública que já afligiam a população de Resende. Na oportunidade, o prefeito pediu o apoio das Forças Armadas para combater o aumento da criminalidade.

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