Dia Mundial da Conscientização do Autismo é lembrado em caminhada

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VOLTA REDONDA

Associação de Pais e Autistas e Deficientes Mentais (Apadem) realizou neste domingo a 10ª edição da caminhada em alusão ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado no dia 2 deste mês.  A concentração foi na Praça Brasil e percorreu as principais ruas da Vila Santa Cecília.

De acordo com a presidente da Apadem Márcia Das Candeias, o objetivo do evento é levar informação sobre o autismo para a comunidade. “É uma situação que pode acontecer em qualquer família. O autismo tem suas necessidades específicas e a sociedade precisa se preparar melhor para recebê-los. A cidade conta com políticas públicas, já tivemos grandes conquistas, mas está longe do ideal”, destaca Márcia.

A conscientização, segundo Das Candeias, acontece no cotidiano. “O autista deve frequentar a escola, o cinema, trabalhar, ter seus momentos de lazer, é um cidadão quase comum, é um trabalho coletivo e uma luta diária”, citou.

Mãe de autista, Cynthia de Oliveira Carvalho, largou a profissão para cuidar do filho, Davi, hoje com 13 anos. “Ele foi diagnosticado aos sete meses de vida, é uma criança saudável e inteligente. A conscientização é importante para desmistificar algumas situações. Através de terapias o Davi consegue levar uma vida quase normal”, destaca.

Em Barra Mansa, a prefeitura, através do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (Cemae), apoiou o evento ‘Mais inclusão e menos preconceito’, que foi promovido pela Associação Autismo SuperAção (AASA), no último sábado. Pelo quinto ano consecutivo, a associação promove a ação que visa garantir informação e diminuir cada vez mais o preconceito em torno dos autistas. O evento aconteceu na praça da Igreja Matriz de São Sebastião, no Centro, a  programação contou com apresentação de DJ, capoeira, alunos do Música nas Escolas e Cosplay de personagens.

AUTISMO

O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre um ano e meio e três anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.

Os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal. Mas eles têm grande dificuldade para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado.

Na forma qualificada como de baixa funcionalidade, a criança praticamente não interage, vive repetindo movimentos e apresenta atraso mental. O quadro provavelmente vai exigir tratamento pela vida toda.

Na média funcionalidade, o paciente tem dificuldade de se comunicar e repete comportamentos. Já na alta funcionalidade, esses mesmos prejuízos são mais leves, e os portadores conseguem estudar, trabalhar e constituir uma família com menos empecilhos.

 

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