DEBATE TEMÁTICO VOLTA REDONDA – Que medidas pretende tomar para melhorar o atendimento na rede de saúde pública municipal?

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ALEX MARTINS 

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Nós, da coligação Pra fazer Volta Redonda Melhor (PSB/REDE/PDT), entendemos que a Saúde Pública é um sério problema a ser resolvido no município, com medidas emergenciais já nos primeiros meses de mandato. A Atenção Básica, porta de entrada dos atendimentos precisa ser redimensionada; os contratos com as OSs (Organizações Sociais de Saúde) têm que ser a exceção e, não a regra como ocorre atualmente.

O município precisa chamar para si a gestão da saúde. Somente dessa maneira será possível estruturar a rede, possibilitando saúde de qualidade à população e dignidade aos profissionais do setor, que hoje, amargam constantes atrasos de salários e a falta de equipamentos individual de proteção e insumos, embora a gente esteja enfrentando a grave pandemia do coronavírus.  No nosso governo vamos:

– Integrar os serviços da atenção básica com as redes de média e alta complexidade, de urgência e emergência, CRAS, saúde mental, NASF e a policlínica da cidadania de reabilitação;

– Implementar o prontuário eletrônico em toda a rede;

– Criar a unidade de saúde da família no bairro Voldac e transformar a unidade básica de saúde do Jardim Paraíba em saúde da família;

– Promover concurso público para agentes comunitários de saúde e médicos de saúde da família e especialistas.

– Garantir psicólogos e psiquiatras para assistência a população.

– Colocar em funcionamento os 72 leitos do Hospital do Retiro, em parceria com o UNIFOA.

– Avaliar os contratos das OSs na administração dos hospitais públicos;

– Construir um novo laboratório municipal, funcionamento 24 horas por dia;

– Implementar o serviço de odontologia em 100% das unidades de saúde da família;

– Inserir efetivamente os dados da vigilância epidemiológica como norteadora das ações a serem executadas nas unidades de saúde.

 BALTAZAR 

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A Saúde é o cartão de visitas de uma cidade. Por isso, esse setor será prioridade absoluta em meu governo. Nos últimos quatro anos e, principalmente, agora em 2020, a população de Volta Redonda viu o que os desmandos e a desorganização da saúde podem trazer. Estrutura física nós temos, falta organização e competência. Com isso em mente, destaco como a tecnologia pode nos ajudar a informatizar os processos da saúde municipal. Poderemos por exemplo, por meio da adoção de um sistema, registrar de forma digital, a ficha ambulatorial daqueles que usam nossas unidades. Problemas de saúde anteriores, remédios que tomam, tratamento que fizeram ou ainda fazem, tudo isso constará nos dados digitais da secretaria municipal, assim como acontece em diversas clínicas e hospitais particulares em todo o país. Ainda dentro da informatização, defendo o programa “Saúde na palma da mão”, que será uma ferramenta de marcação de consultas e exames através do Whatsapp. Nossos moradores não precisarão ir para fila dos postos de saúde às 5h para conseguir atendimento. Outro ponto importante: fazer funcionar as estruturas que já temos. Volta Redonda tem uma quantidade enorme de postos de saúde espalhados pelos bairros, que, se prestarem atendimento de forma adequada, acabam desafogando a fila dos nossos hospitais, como Munir Rafful e São João Batista, que serão totalmente administrados pela prefeitura. Com relação as cirurgias eletivas, como catarata, que atualmente conta com cerca de 1500 pessoas na fila, devemos contratar, em regime de urgência e com verbas destinadas a esse fim, profissionais habilitados a realizar esse tipo de procedimento, a fim de zerar a demanda municipal. Outras medidas, essas de valorização aos profissionais da saúde, são: o estudo da Gratificação de incentivo ao desempenho (GID) por meio de recursos do Governo Federal e a aplicação do PCCS.

 

CEREZO 88 – CANDIDATURA AVULSA

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O candidato não respondeu a respeito do tema até o fechamento desta edição.

 

CIDA DIOGO 

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De imediato vamos desenvolver ações de combate efetivo ao Coronavírus, como realização de testes, sanitização de ruas e avenidas, entre outras e assim que tiver uma vacina aprovada pelas autoridades sanitárias, garantiremos uma vacinação em massa. Vamos implantar a Estratégia do Saúde da Família na cidade inteira, isto acontecerá de forma gradativa até atingir 100% de cobertura. As equipes estabelecerão vínculo com a população, conhecendo a realidade das famílias, realizando cadastramento e visitas domiciliares, identificando os principais problemas de saúde, prestando assistência integral e organizando o fluxo para encaminhar aos especialistas. Criaremos a Fundação Municipal de Saúde para administrar com mais eficiência e agilidade o sistema de saúde, garantindo a contratação de pessoal qualificado e em número suficiente para atender toda rede. Serão cancelados todos os contratos das Organizações Sociais (OSs) vinculadas à Secretaria de Saúde que ainda estiverem ativas no município e será realizada auditoria sobre a utilização dos recursos públicos municipais que foram repassados. Faremos a reforma e adequação de todas as Unidades de Saúde para garantir qualidade no atendimento, incluindo as unidades de Atenção Primária e de Atenção Especializada, além do Laboratório Municipal, que serão adequados às normas sanitárias e à política de humanização, e com acessibilidade para pessoas com deficiência. Reestruturação da Rede Pública Hospitalar, que passará a ter um Hospital Materno-Infantil Público, com gestão integrada e incorporados equipamentos e equipes para que todas as cirurgias sejam realizadas sem espera. Teremos um Atendimento Odontológico de qualidade com procedimentos de prevenção, clínico e com especialistas, para diminuir o deslocamento do usuário e facilitar o acesso aos serviços, e também através da melhoria na qualidade do material odontológico, recuperação dos equipamentos e aquisição de novos, reformas nas unidades e construção de novas para ampliar o atendimento odontológico. Reestruturar e fortalecer a rede de Saúde Mental para garantir acesso a toda população.

 

DAYSE PENNA 

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Sobretudo, combater a corrupção e fechar a torneira do desperdício do dinheiro público. Assim vamos conseguir investir nos nossos postos de saúde, garantindo a prevenção e fazendo com que a equipe de saúde receba os salários em dia. Trabalhando dessa forma vamos diminuir o gargalo da necessidade de especialistas e da alta complexidade, ou seja, os hospitais. É preciso demonstrar para a população que o município quer proteger a saúde ao invés de deixar para cuidar do indivíduo quando ele já não está mais saudável. A saúde de Volta Redonda perdeu sua eficácia e necessita de um trabalho integrado e dirigido à promoção da saúde e prevenção. Se o trabalho de base for organizado, os casos mais graves terão mais recursos e atenção, o que não ocorre hoje. Por acreditarmos em um SUS vivo e operante, construído com diálogo entre gestores, trabalhadores da saúde, usuários do sistema e toda a população, o programa Saúde Integral trabalhará para aumentar a expectativa de vida, investir na capacitação profissional de agentes de saúde, reduzir as internações, a mortalidade infantil e materna e as desigualdades do serviço público de saúde. Tudo isso será possível modificando a estrutura organizacional e administrativa, gerindo o conhecimento, a sustentabilidade e o desenvolvimento. O Saúde Humanizada, por exemplo, foi criado para oferecer um serviço de acompanhamento humanizado da saúde às gestantes, desde o pré natal até o parto humanizado, e também deste bebê até os dois anos de idade. Para que o atendimento seja melhor na rede pública de saúde nosso plano de governo agrega outros projetos como o Consulta Fácil que vai organizar a marcação de consultas através de um aplicativo ligado ao sistema digital de agendamento, já o Saúde na Mão, com o uso da telemedicina, vai oferecer consultas online de especialidades que não exijam a consulta presencial, diminuindo a fila do atendimento médico e fazendo a triagem sem impactar o agendamento. Os serviços de saúde podem ser descongestionados, gerando maior qualidade nos atendimentos mais graves, menos deslocamentos e mais agilidade.

EVANDRO GLÓRIA 

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Vamos implantar em Volta Redonda as consultas online por vídeo conferência, usando a tecnologia a nosso favor e beneficiando milhares de pessoas, assim como já foi feito com sucesso em várias cidades do Brasil.

Eu venho da iniciativa privada, sou gestor de uma empresa há 33 anos, e o que hoje me incomoda muito é a falta de treinamento e qualificação dos servidores municipais. Ainda bem que ainda temos servidores sérios e abnegados, que servem bem à comunidade. Mas no geral, precisamos investir em treinamento e qualificação, para que o servidor entenda que a função dele é atender com qualidade o cidadão.

Pretendo reorganizar toda a estrutura de atendimento em saúde na cidade, pois em nossas caminhadas estamos recebendo muitas reclamações de moradores que ficam até três meses aguardando consultas e exames, e isso é um absurdo.

 

GRANATO 

Uma das primeiras medidas a tomar será retomar a administração da saúde para a prefeitura. O atual gestor vem prometendo isso, mas é apenas uma fachada. Não podemos passar um direito que é da população em ter uma saúde decente, digna, para as mãos de pessoas inescrupulosas  que não estão ai!

E prova que isso é real, é só ir a um dos hospitais da rede municipal de saúde para verificar que a falta de tudo. Desde gaze até medicamentos! Dia desses não havia anestésico para cirurgias no São João Batista. Não podemos continuar assim! A saúde tem que ser prioridade mesmo que isso custe muito dinheiro!

Vamos fazer um mutirão da saúde para acabar com as filas para exames e cirurgias eletivas, que já eram grandes e com péssimo atendimento realizado na pandemia, aumentou ainda mais.

Já acertamos uma parceria com o governo estadual que, assim que assumirmos, iniciaremos estudos para transformar parte do hoje Hospital Santa Margarida, em uma unidade de referencia para atendimento de emergência, liberando assim o São João Batista, dessa missão.

Também vamos mudar tudo de errado que está acontecendo no Centro Médico. Não é possível que as consultas demorem muito a ser agendadas ou o que é pior nem serem agendadas.

Há pessoas aguardando há mais de seis meses para uma consulta com um especialista que não é marcada não por falta de datas apenas, mas também por falta dos especialistas.

Vamos também ver quais são as carências dos postos de saúde sob a nossa administração e melhorar o que estiver errado. Não pode continuar assim. Não é porque o serviço é gratuito que ele pode ser de péssima qualidade. Não há gratuidade nesse serviço, afinal ele é pago com os impostos recolhidos da população.

Tenha certeza que no meu governo vou mudar essa vergonha!

 

Hermiton 

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Investimento maciço em prevenção. Reavaliação dos contratos, com das OSs, são as linhas gerais de início de trabalho. Algumas das nossas propostas na Área da Saúde:

  • Implementar o programa “Corujão da Saúde”, que irá alugar clínicas e hospitais privados nos turnos da noite e madrugada para a realização de exames, reduzindo a fila de espera;
  • Reequipar os Postos de Saúde e unidades do Programa Médico de Família contratando médicos pelo programa “Médicos Pelo Brasil”;
  • Criação do Comitê Municipal de Estudo de Doenças;
  • Programas de Ensino, Pesquisa e Extensão com Instituições de Ensino;
  • Parcerias com o Corpo de Bombeiros e Forças Armadas para a alocação de médicos da instituição nos hospitais municipais;
  • Viabilização da construção de um hospital-dia em Volta Redonda, para realização de exames, cirurgias de menor complexidade e consultas sem caráter urgência/ emergência;
  • Digitalização de resultados de exames;
  • Identificar bairros com mais necessidade de atendimento e implantar unidades móveis de atendimento e tratamento;
  • Entrega de medicamentos para pacientes acima de 65 anos e portadores de necessidades especiais em casa, em moldes parecidos com o programa “Remédio em Casa”;
  • Auditar e reavaliar os contratos com adoção da gestão compartilhada da área de saúde com as chamadas Organizações Sociais (OS) e/ou Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), visando a adoção de políticas de transparência e compliance;
  • Implementação de projeto-piloto de vouchers na área de saúde;
  • Viabilização com o Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde de criação de maternidade para partos de baixa e média complexidade, visando reduzir a mortalidade infantil, melhorando a oferta de exames pré-natal na cidade de Volta Redonda.

 

Juliana Carvalho 

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Para começar, vamos investir prioritariamente em estratégias de atenção básica à saúde que visem à prevenção com a garantia de abrangência de visitas médicas domiciliares a todos os cidadãos e implementação das unidades de apoio a essas estratégias no sentido de garantir que as especialidades da atenção em saúde atinjam todos os territórios do município, especialmente os mais vulneráveis.

Vamos estabelecer um projeto intersetorial de formação de MÉDICOS DA COMUNIDADE no qual o município ofereceria bolsas de estudo para alunos da Rede Municipal, a partir de uma seleção realizada pela Secretaria de Educação. Os alunos selecionados, se aprovados nos exames de seleção do Ensino Superior para cursos públicos de Medicina, receberiam a bolsa para contribuir com sua formação e sobrevivência durante o período de graduação, com o compromisso de depois atuarem em suas comunidades de origem, como médicos da Prefeitura. A formação seria complementada com programas de capacitação em Saúde Coletiva, através de convênios com universidades públicas. Dessa forma, finalmente teríamos a ação de médicos que residem nas próprias comunidades, gerando emprego e, ao mesmo tempo, promovendo a saúde de nossa população.

Outra medida a ser tomada é proporcionar atendimento 24 horas às unidades básicas de saúde, com a existência de serviços de pequena urgência e emergência no próprio território do usuário do serviço, evitando assim a superlotação e a sobrecarga dos atendimentos hospitalares e das UPA’s.  Além disso, serviços de abordagem em saúde noturnas com diversos segmentos populacionais (como população em situação de rua, usuários prejudiciais de drogas) poderiam ser feitos no próprio território, evitando práticas higienistas e repressivas.

Vamos estabelecer ações conjuntas entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, visando a fiscalização das ações que prejudiquem o ambiente e que afetam a saúde da população volta-redondense.

Mônica Teixeira 

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A saúde é um direito do povo que trabalha e gera riqueza, a melhoria passa primeiramente por ter um quadro de profissionais do município, concursados com seu plano de carreira definido. Em segundo lugar, junto com esse quadro de profissionais e usuários, levantar as prioridades de equipamentos, instalações, insumos e etc. É isso que propomos, e na medida do possível, com toda transparência o faremos junto com os representantes desse setor no Conselho Popular.

Infelizmente, os governos, que são sócios menores dos grandes empresários, têm feito em todo o país e também em Volta Redonda uma verdadeira farra de desperdício com o dinheiro público e as chamadas organizações Sociais, que de social não tem nada. Deixando médicos, enfermeiros e pessoal administrativo sem salários e esgotados emocionalmente diante das incertezas que se colocam nesse cenário. No nosso governo, as OSs serão banidas no mesmo dia.

É desumano ver pessoas tendo que esperar medicamentos de uso contínuo que por interesse e ganância dos grandes empresários capitalistas, são ditos de alto custo. Propomos também a utilização das Unidades Básica da Família para testagem em massa da população para tratarmos a pandemia de maneira mais eficiente e saber qual o real número de infectados e mortos no município. A despeito da política genocida de Bolsonaro, e as sucessivas tentativas de boicote a qualquer tipo de isolamento social, orientação adotada também pelo conjunto de governadores e prefeitos, existe um consenso de que a catástrofe só não foi maior pelo fato de o Brasil contar com uma ampla rede de saúde pública, o SUS, que sobrevive a duras penas aos governos. O Decreto publicado autoriza a inclusão do atendimento primário da saúde “à iniciativa privada a “construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. Somos totalmente contrários a essa política. Somos defensores implacáveis do SUS e de investimentos públicos em saúde pública!

 

NETO  

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A saúde de Volta Redonda está deteriorada em todos os aspectos. Só não está pior, pela valentia dos servidores que, mesmo com salários atrasados e parcelados, se dedicam a salvar vidas.

O que temos nos hospitais públicos hoje é o retrato da maior covardia que esse governo fez. Gasta-se muito mais e entrega-se muito menos. Falta tudo, de insumos básicos a material para cirurgia.

Temos de acabar de fato com esses contratos milionários com as Organizações Sociais, que são caras e envolvidas em casos graves de corrupção. Somente com essa ação, de acabar com os contratos, teremos algum dinheiro para investir.

Com isso, vamos gradativamente melhorar o atendimento nos hospitais. Mas não há milagre, pois o que levamos anos para construir, destruíram em menos de quatro anos.

A saúde básica, aquela que é feita nos bairros, também está arrasada. Os postos não têm médicos em muitos bairros, faltam remédios e até mesmo material de escritório. Nunca imaginei que veria nossa cidade assim. O que teremos de fazer é aplicar os recursos com responsabilidade e beneficiando o povo.

Hoje, só quem está feliz são os donos das organizações sociais.

 

Professor Benevenuto

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O candidato não respondeu a respeito do tema até o fechamento desta edição.

 

PROFESSOR HABIBE

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Fortalecer o SUS. Nesses meses de pandemia o Sistema Único de Saúde tem sido a alternativa para a maioria da população. Mais do que nunca, lutar pelo SUS é lutar por saúde. A nossa candidatura reuniu usuários e operadores do sistema de saúde municipal para trocar ideias e experiências. O primeiro consenso é que todo nosso trabalho tem que ser guiado por uma missão: A saúde não pode ser entendida apenas como ausência de doença, mas sim como um bem-estar físico, social, afetivo. Essa é a linha condutora. A melhoria nos serviços públicos de saúde passa, obrigatoriamente, pelo atendimento acolhedor e integral do cidadão, pela humanização do seu atendimento e tratamento. Na prática, parar de jogar dinheiro fora.

Nossa candidatura está comprometida com a gestão profissional, ética e transparente de cada uma unidade de saúde municipal. Cada uma vai virar um centro irradiador de saúde. Pra irradiar saúde não vai bastar esperar os “pacientes”, atendê-los, registrar a estatística e ficar satisfeito com isso. Vamos acolher as melhores iniciativas dos trabalhadores da rede municipal, apoiar e incentivar modelos participativos e impactantes de gestão de saúde. Nossa candidatura entende que é possível melhorar todos os serviços de saúde. O descaso e os desajustes na condução da saúde municipal vão ser corrigidos, com muita disciplina administrativa e sem tornar a saúde do povo um território eleitoreiro. Vamos contar com a dedicação dos nossos trabalhadores e com a capacidade de parcerias com empresas e instituições de ensino. Esse trabalho vai exigir foco rigoroso na qualificação e melhoria dos modelos existentes de atenção à saúde básica. Vamos revitalizar as políticas de prevenção em saúde. Apoiar o Conselho Municipal de Saúde. Fortalecer a atenção básica e trabalhar para atendermos 100% do território municipal através do programa Estratégia Saúde da Família. Precisamos debater políticas que busquem a valorização dos servidores da saúde oferecendo melhores condições de trabalho, remuneração justa e incentivos à carreira e carga horária de 30 horas para enfermagem.

 SAMUCA SILVA 

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Minha gestão começou em 2017 com problemas que foram acumulados durante décadas. Lembro que só na de espera para exames e consultas com especialistas tinham 80 mil pessoas.

Mas fizemos muito: inauguramos o Hospital Regional, criamos o Hospital do Idoso, abrimos o Centro Municipal de Saúde (antigo Santa Margarida) inauguramos três unidades básicas de saúde, dois Centros Odontológicos Concentrado, Centro de Reabilitação, ampliamos o centro de imagem e ainda zeramos a fila de mamografia antes da pandemia da Covid-19.

Infelizmente fomos muito atrapalhados durante a gestão com o endividamento bilionário, greve dos caminhoneiros, eleição presidencial conturbada, maior chuva da história da cidade e agora a pandemia do coronavírus.

Sabemos muito que precisamos e vamos avançar. Vamos ampliar na rede municipal de saúde cerca de 120 leitos, entregar os outros 5 andares do Santa Margarida e ainda criar outras quatro Clínicas da Família como inauguramos em Vila Brasília. Essas unidades serão de atendimento com especialistas no Roma, Volta Grande, Santa Cruz e Açude.

Além disso, vamos comprar o primeiro aparelho de ressonância pública da região Sul Fluminense. E vamos zerar a fila de catarata na cidade até julho de 2021. A mudança em Volta Redonda tem que continuar.

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