Corpo de criança morta em Porto Real após espancamento será enterrado em Japeri

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SUL FLUMINENSE

Será enterrado em Japeri o corpo da criança de seis anos que morreu hoje em um hospital particular de Resende após sofrer espancamento no último fim de semana em Porto Real.

O enterro vai ser no Cemitério Municipal de Engenheiro Pedreira, amanhã . O velório será a partir de 13h30min, enterro às 14h30min. “O pai da criança já se encontra no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo e em seguida irá para Porto Real registrar o óbito em cartório, que vai funcionar em horário especial para atendê-lo”, disse ao A VOZ DA CIDADE a assessoria de Porto Real, completando: “As despesas com o hospital particular e funerária serão custeadas pela pela prefeitura”.

A menina foi agredida no bairro Jardim das Acácias e havia apresentando piora nos últimos dias. Ela estava internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil de um hospital particular de Resende. Em nota, foi informado que: “A menina foi transferida no dia 20 do Hospital São Francisco de Assis (Porto Real) com quadro de politraumatismo e TCE. Deu entrada em coma arreflexo, entubada, apresentando múltiplas lesões corporais agudas e cônicas. Mantido medidas de neuroproteção,suporte ventilatório, no entanto, nas últimas 24 horas, evoluiu com deterioração das funções vitais, apresentando hipotermia, hipotensão arterial, diminuição do débito urinário e alteração laboratorial. Na madrugada, evoluiu para parada cardiorespiratória, não respondendo as manobras de reanimação, sendo constatado o óbito às 3h30mim”, disse o laudo do hospital encaminhado pela prefeitura.

O corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal  do Alto dos Passos, em Resende.

O A VOZ DA CIDADE fez contato com a Polícia Civil de Porto Real, responsável pelas investigações do crime, para saber se com a morte da criança, se agrava a situação das envolvidas, mas não teve retorno até o momento.

Nossa equipe continua acompanhando o caso e trará mais informações a qualquer momento.

SUSPEITAS

As suspeitas da violenta agressão descoberta na segunda-feira, 19, são Brena Luane Barbosa Nunes, 25 anos e sua companheira, Gilmara Oliveira de Farias, 28 anos, mãe da menina, que já confessaram o crime para a Polícia Civil. Elas tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva durante audiência de custódia.

A dupla foi encaminhada nesta sexta-feira, dia 23, para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona Oeste do Rio de Janeiro. Como o jornal informou, o juiz em sua decisão mudando para preventiva a prisão destacou que a lesão cerebral da menina era inoperável e ela corria o risco, se sobrevisse, de viver em estado vegetativo.

RELEMBRE O CASO

Na tarde de segunda-feira, o delegado titular da 100ª DP, Marcelo Nunes Ribeiro, autuou em flagrante Brena e Gilmara, que teriam confessado ter agredido a criança com um pedaço de fio de antena de TV a cabo, socos, pontapés, pisadas, pedaço de pau, além de ser arremessada contra a parede e lançada de um barranco de sete metros de altura. As mulheres estariam agredindo a criança desde sexta-feira, dia 16.

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