Confirmado o primeiro caso de Varíola dos Macacos em Barra do Piraí

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BARRA DO PIRAÍ

O paciente é um homem, de 60 anos, que procurou atendimento no dia 20 de setembro no município de Volta Redonda. Ele informou que os sintomas foram iniciados no dia 18 de setembro e apresentava lesão única em região genital. Ele foi atendido e após realizar coleta para o exame, foi orientado a cumprir isolamento social, no qual permanecerá até o desaparecimento total da lesão. A amostra coletada foi encaminhada para análise no Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen), localizado no município do Rio de Janeiro.

O Departamento de Vigilância em Saúde de Barra do Piraí realizou investigação epidemiológica com o paciente que segue em boa evolução, sem necessidade de hospitalização. Os contatos próximos não apresentam sintomas da doença. O local de trabalho do paciente também foi comunicado para que tome as medidas preventivas necessárias.

“Ressaltamos que pessoas que apresentem sintomas de Monkeypox devem procurar uma unidade de saúde para avaliação”, disse o secretário de Saúde, Carlos Renato Moreira, lembrando que, durante o mês de agosto, a secretaria realizou treinamento para detecção e diagnóstico do Monkeypox aos profissionais em todos os hospitais e unidades básicas de saúde como forma de prevenção.

O prefeito de Barra do Piraí, Mario Esteves, disse estar confiante na equipe da Vigilância em Saúde, que, para ele, já “demonstrou estar atenta aos possíveis contágios e se capacitando para combater infecções”. “Estivemos à frente da batalha contra a Covid e vamos enfrentar o que pode estar por vir com este novo vírus. Peço à população que se acalme, tendo em vista que estamos preparados por este momento”, acredita Mario.

Transmissão e sintomas

Monkeypox é uma doença viral e sua transmissão pode ocorrer através de contato físico, inclusive sexual, ou com material corporal humano contendo o vírus. A doença também pode infectar as pessoas através de fluidos corporais, contato com a lesão ou contato indireto (objetos e superfícies) com o material da lesão.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. A pessoa pode apresentar dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como “ínguas”), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital.

A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo. O período de incubação é tipicamente de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a doença não é mais transmitida.

 

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