Cerca de dois mil empregos serão criados apenas em Volta Redonda com a Lei do Aço  

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VOLTA REDONDA

Com a notícia da constitucionalidade da Lei 8.960/20, conhecida como Lei do Aço, a Prefeitura de Volta Redonda já informou que da previsão de cerca de quatro mil empregos diretos na região, dois mil serão na cidade do Aço já a partir de 2023. Na segunda-feira, o Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu derrubar a ação que havia contra a legislação. Ela poderá entrar em vigor assim que for publicada e transitada em julgado. Após a boa notícia para o setor metalmecânico, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), intensifica as negociações com objetivo de incentivar e dar celeridade aos processos de instalação de empresas no município.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fica localizada em Volta Redonda e a empresa deve avançar nas negociações para abrigar fornecedores e compradores. A informação era que pelo menos sete empresas já estariam com protocolos de intenções para se instalar na cidade, mas o número aumento para 15 empreendimentos do setor metalmecânico que podem se instalar na cidade, três deles estão nos últimos detalhes. Além dos incentivos fiscais e da empresa “âncora”, a questão logística é tratada como diferencial para conseguir entrar na briga por novas empresas. Volta Redonda tem um condomínio industrial, localizado às margens da Rodovia Presidente Dutra, no bairro Roma. Esse terreno receberá as novas empresas.

A “Lei do Aço” prevê a redução da carga tributária de ICMS de 19% para 3% que será concedida a empresas da cadeia do aço, dando igualdade de condições com outros estados, como Minas Gerais e São Paulo. Terão direito ao novo regime tributário tanto as empresas que já operam no Estado do Rio quanto as que vierem a se instalar.

De acordo com o secretário Sérgio Sodré, a lei é um questão de justiça com o Estado do Rio de Janeiro. Apontou que a medida garantirá competitividade ao Rio de Janeiro para atrair empresas da chamada “cadeia do aço” em relação aos estados vizinhos.  “Era uma concorrência muito desleal. Vários estados, inclusive os nossos vizinhos do Sudeste têm esta política tributária de incentivo. Agora, esta lei vem fazer justiça, já que torna as nossas empresas mais competitivas, gerando mais emprego e renda para Volta Redonda e toda a região. O Sul Fluminense já possui uma logística privilegiada e acreditamos que o mercado vai se aquecer novamente, tornando Volta Redonda e toda a região um local fértil para novos negócios”, disse Sodré, reafirmando sobre a expectativa é que cerca de dois mil empregos sejam gerados a partir de 2023.

 

 

 

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