Centro do idoso e asilos fecham portas para proteger terceira idade

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BARRA MANSA

O Centro do Idoso de Barra Mansa suspendeu todas as atividades temporariamente para evitar que os idosos se desloquem de suas casas, para aguardar nas salas de esperas as consultas regulares. A medida é para proteger os idosos, que fazem parte do grupo de risco, de serem infectados pelo coronavírus. Os asilos de Barra Mansa também suspenderam as visitas, alguns, até mesmo para familiares, como é o caso do Vila Vicentina. A orientação é do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que recomendou que os gestores de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) adotem medidas preventivas devido à pandemia do novo coronavírus.

Sobre o Centro do Idoso, o coordenador, Eduardo Pimentel, explicou que a farmácia municipal aceitou prolongar as receitas médicas, para que a validade não impeça o idoso de comprar os medicamentos. Pimentel explicou que 90% dos pacientes do Centro, possuem doenças crônicas e vão regularmente ao local para reavaliações e renovações das receitas.

Eduardo ainda afirmou que a medida possibilitará o prosseguimento no tratamento com remédios em casa. “A intenção é que os idosos saiam o mínimo possível. Por mês atendemos no centro do Idoso de três a quatro mil idosos, pois oferecemos atendimento psicológico, fonoaudiólogo, neuro, cardiologista, entre outros. Com isso, a sala de espera fica cheia e muitos idosos também vêm acompanhados”, ratificou, acrescentando que o ideal é que o idoso se desloque para atendimentos médicos em caso de extrema necessidade.

Para Pimentel, fechar as portas do Centro do Idoso e dos asilos é uma forma de proteger a terceira idade. Ele ainda pontuou que as visitas aos idosos que estão em suas residências, também devem ser evitadas. “O ideal é ter somente uma pessoa cuidar desse idoso. Alguém menos provável de ser infectado, que possa trabalhar em casa e estar em casa. E se for ter contato com esse idoso, que se higienize corretamente e tenha todo o cuidado possível. Eles já não são tão fortes como os jovens, e precisamos cuidar deles”, expôs, finalizando que as pessoas devem parar de subestimar a doença, pois a Itália fez o mesmo e agora passa por grandes dificuldades.

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