Cemitério Municipal de Barra Mansa registra tranquilidade neste Dia de Finados

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BARRA MANSA

O Dia de Finados está sendo um pouco diferente em relação aos anos anteriores por conta da pandemia de Covid-19. Em Barra Mansa, o cemitério municipal abriu as portas às 7 horas da manhã e, até às 10 horas, a preferência das visitas foi para o publico idoso. O local funciona até às 17 horas, não sendo permitida a entrada de crianças.

O gerente administrativo da secretaria de assistência social e direitos humanos, Guilherme Almeida, para o combate e prevenção ao novo coronavírus, não estão sendo realizadas celebrações religiosas para evitar aglomerações, o uso de máscaras é obrigatório, e na entrada é medida a temperatura e feita a higienização das mãos. “O movimento está bem tranquilo, os visitantes estão seguindo as medidas de prevenção. O tempo máximo de permanência será restrito há 20 minutos desde a entrada até a saída. Para organizar o grande fluxo de pessoas, a Guarda Municipal está realizando o controle de pessoas no local”, destaca.

O Parque da Cidade está aberto para estacionamento gratuito, são 100 vagas e não poderão entrar no Parque da Cidade veículos adesivados com propaganda eleitoral. Essa é uma regra para todos, sem exceções.  A Secretaria de Saúde disponibilizou uma ambulância para atendimento de emergência e o Saae está distribuindo água. Além disso, está sendo realizada no local, a testagem em massa dos visitantes.

De acordo com o gerente do cemitério,  Nilson Gonçalves, a movimentação está tranquila. “Esse é um ano atípico, ficamos em duvidas se abriríamos ou não as portas, mas decidimos que sim. É um dia especial, de homenagear e relembrar aqueles que já se foram. O publico tem seguido e respeitado as medidas de higienização e tem sido um dia bem tranquilo. Não conseguimos precisar a média de visitação, justamente por que é um ano bem atípico, em relação aos outros anos”, destaca Nilson, explicando que o cemitério esteve fechado à visitação desde o inicio da pandemia.

Se a movimentação no cemitério está tranquila, o vendedor de flores, Luiz Carlos Ribeiro Macedo, confirma que a venda também está. “Já esperávamos as vendas abaixo do normal de todos os anos, este é um ano diferente,e nós nem mesmo havíamos um parâmetro de comparação”, cita, informando que as flores mais procuradas são os crisântemos, rosas e palmas.

CONFORTO ATRAVÉS DA PALAVRA

Presente no local estavam os padres ortodoxos da Igreja Síria Ortodoxa, de acordo com o padre João, em um momento onde não se tem o abraço para confortar, a palavra de Deus se torna ainda mais forte. “Nós estamos aqui acima de tudo para mostrar que a morte não é o fim. O Cristão ortodoxo acredita que a morte é o voltar para Deus, todo cristão crê que a morte é saudade e não tristeza. A palavra de Deus diz que a morte de Jesus foi para libertar-nos e para pregarmos o evangelho”, destaca.

A dona de casa Alice Avelar, foi ao local prestar homenagens a um parente. “Como o cemitério estava fechado, hoje aproveitei para vir, limpar o tumulo, colocar flores e orar pelo meu ente que já se foi. Saudades sinto todos os dias, mas creio que ele esteja num lugar melhor”, avalia.

 

 

 

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