Balança comercial fluminense indica superávit de US$ 1,2 bilhão; Firjan divulga dados de janeiro a outubro no boletim Rio Exporta

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ESTADO

O saldo comercial do estado do Rio de Janeiro registrou superávit acumulado de US$ 1,2 bilhão, de janeiro a outubro deste ano. De acordo com o Rio Exporta, boletim de comércio exterior, elaborado pela Firjan, o estado exportou US$ 19,1 bilhões e importou US$ 17,9 bilhões, no período. Apesar do recuo de 12% na corrente de comércio, em comparação ao mesmo período de 2019, o Rio manteve o segundo lugar entre os estados brasileiros com maior fluxo internacional do país.

Houve queda de 19% nas exportações fluminenses, com retrocesso em dez dos principais setores da indústria, entre eles: Metalurgia (US$ 1,7 bilhão; recuo de 29%) e Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (US$ 841 milhões; menos 34%). Dois produtos tiveram destaque positivo: torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes e partes (US$ 184 milhões), com avanço de 13%; e veículos de carga (US$ 68 milhões), com aumento de 1%, sinalizando estabilidade. Abaixo, a balança comercial brasileira com a participação fluminense:

Com relação ao petróleo, o estado teve 11% de queda nas exportações, puxada principalmente pela China (US$ 8,4 bilhões; -22%) e pelos EUA (US$ 601 milhões; -66%). “Os resultados ainda demonstram o relevante impacto da desaceleração provocada pela pandemia nas exportações fluminenses”, afirma Giorgio Rossi, coordenador da Firjan Internacional.

No comércio exclusive petróleo, o destaque é que os EUA continuam sendo o principal parceiro na compra de produtos fluminenses. O total exportado foi US$ 5,3 bilhões, tendo os EUA em primeiro lugar, com US$ 2,3 bilhões.

DESTAQUES DAS IMPORTAÇÕES

Já nas importações, o Rio registrou um recuo acumulado de 4%, apesar do crescimento de 4% das aquisições de bens industriais (US$ 15,3 bilhões). O boletim também destaca o balanço das importações de insumos e equipamentos hospitalares para o combate ao novo coronavírus.

No acumulado do ano, o estado teve um aumento de dois itens relevantes para o tratamento da doença: torneiras e dispositivos semelhantes (10%), que são produtos para canalizações e procedimentos médicos; e reagentes de diagnósticos de laboratório (407%). Os produtos da Lista Covid-19 tiveram origem, principalmente, da China (9%), Alemanha (8%) e EUA (7%).

Abaixo, confira o gráfico que representa as importações fluminenses de produtos englobados nas medidas especiais adotadas por conta da Covid-19, segundo os principais países de origem:

Os dados referentes à balança comercial fluminense podem ser consultados clicando aqui.

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