VOLTA REDONDA
O médico anestesista de 32 anos, preso na madrugada de hoje, dia 11, na Baixada Fluminense suspeito de estupro contra uma mulher grávida, se formou em uma universidade de Volta Redonda no ano de 2017. Ele foi identificado como Giovanni Quintella Bezerra.
A prisão ocorreu por meio da Polícia Civil, no Hospital da Mulher de Vila dos Teles, tendo o abuso sexual sido registrado por meio de filmagem, quando a vítima estava em trabalho de parto.
Funcionárias da unidade médica há algum tempo já estavam estranhando o comportamento do médico e conseguiram registrar o crime. Segundo as investigações, ele chegou a colocar o pênis na boca da vítima, que estava sob forte dosagem de medicamentos, e a limpou.
O Conselho Regional de Medicina no Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu processo administrativo para a expulsão do médico; e a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria do Estado de Saúde repudiaram o fato, informando que será aberta uma sindicância para as medidas administrativas necessárias.
Ele, que ficou surpreso quando teve a prisão anunciada pela equipe da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João do Meriti, vai responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pela é de oito a 15 anos de prisão.
A equipe começou a investigar o caso após enfermeiras desconfiarem do excesso de dosagem que Giovanni estava aplicando nas pacientes, ficando todas dopadas. A Polícia Civil vai investigar também se ele fez outras vítimas na unidade médica.
A defesa do médico alega que ainda não obteve acesso na íntegra aos depoimentos e elementos de provas que foram produzidos durante a lavratura do auto de prisão em flagrante. “A defesa informa também que após ter acesso a sua integralidade, se manifestará sobre a acusação realizada em desfavor do anestesista Giovanni Quintella”.
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