Albertassi tem pedido de habeas corpus negado por presidente do STF

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SUL FLUMINENSE/BRASÍLIA

Foi negado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, pedido de habeas corpus ao deputado licenciado Edson Albertassi (PMDB). Ele foi preso no mês de novembro pela Operação Cadeia Velha, que investiga o recebimento de propina de deputados paga por empresários do transporte. A operação foi um desdobramento da Lava Jato. Junto com Albertassi, foram presos os também deputados licenciados Paulo Melo e Jorge Picciani, todos peemedebistas. A decisão de soltura de Albertassi é do dia 28 de dezembro e foi divulgada na última terça-feira.

Existe outro pedido de soltura do deputado preso no Superior Tribunal de Justiça e ainda um recurso no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Já havia sido negada a soltura de Albertassi no STF pelo ministro Félix Fischer, mas o mérito não foi julgado pela turma do tribunal superior.

Albertassi foi denunciado pelo Ministério Público Federal, assim como Paulo Melo e Picciano, por corrupção passiva. A alegação é que os três recebiam dinheiro para defender na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) os interesses dos empresários do setor de transporte.

A Alerj chegou a revogar o mandato expedido pelo TRF-2, que determinava a prisão dos deputados, mas em outra sessão os desembargadores decidiram por mandar os três de volta para a Cadeia Pública de Benfica, no Rio de Janeiro.

Em nota, a assessoria de imprensa de Edson Albertassi disse que a defesa do deputado confia na Justiça. “Albertassi vai provar sua inocência. Quem o conhece sabe de sua idoneidade. Nestes mais de 20 anos de mandato parlamentar ele sempre atuou na defesa dos princípios cristãos e pelo desenvolvimento de nosso estado”, concluiu.

 

 

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