Workshop inicia parceria para uso de hidrogênio verde pela CSN na Siderurgia

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VOLTA REDONDA

Visando marcar o início de uma parceria que vai testar o uso de uma tecnologia pioneira de hidrogênio verde na siderurgia, a CSN inova, plataforma de inovação do Grupo CSN, e a startup portuguesa Ultimate Technology to Industrial Savings (UTIS), realizaram na última quarta-feira, dia 20, um Workshop de Tecnologia UC3, no Centro de Pesquisa e Inovação da CSN.

O projeto piloto que será desenvolvido até o final de 2022 e faz parte da jornada de descarbonização do grupo tem por objeto possibilitar a redução no consumo de energia e emissão de CO2, estabilizar processos de combustão, melhorar a qualidade do produto, além de reduzir custos de forma a incrementar substancialmente a rentabilidade da área siderúrgica global.

Esta será a primeira vez que a tecnologia UC3 – Ultimate Cell® Continuous Combustion (UTIS), desenvolvida e patenteada pela UTIS, e já mundialmente implantada em outros setores, como o cimenteiro, biomassa, combustão de resíduos sólidos – será aplicada na siderurgia.

O head da CSN INOVA Tech, Jose Noldin, destacou a importância do Workshop para dar início ao projeto. “Foi realizado um mapeamento inicial, e identificamos onze áreas do fluxo produtivo, candidatas a demonstrar a viabilidade técnica e econômica da tecnologia UC3 em ambiente siderúrgico, além de verificar seu impacto na jornada de descarbonização da CSN. O grande objetivo desse Workshop é apresentar essa nova tecnologia aos especialistas, para que juntos possamos agora estudar os benefícios, riscos e exigências previstos na aplicação em cada área. Na sequência definiremos nossa estratégia de implantação”, aponta.

Um dos Diretores da UTIS, Luis Novaes, veio diretamente de Portugal para se juntar aos especialistas no Workshop e comentou sobre a importância da parceria. “Essa parceria entre UTIS, CSN INOVA e CSN UPV é fundamental para aplicação da tecnologia UC3. A CSN será anfitriã dessa tecnologia no processo da siderurgia e esperamos ter um ótimo valor agregado”, disse.

A tecnologia baseia-se na injeção de quantidades controladas de hidrogênio verde (H2) e de oxigênio (O2) na CSN em sistemas de combustão. A experiência da CSN começou em 2020 na fábrica de cimentos, em Arcos (MG). A utilização da nova tecnologia aumentou em cerca de 10% a produtividade na área, além de reduzir o consumo térmico específico, melhorando a qualidade do produto e reduzindo as emissões de CO2.  A meta agora é conseguir multiplicar esses resultados observados na fábrica de cimentos, desta vez na siderurgia.

 

 

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