Nesta sexta-feira, dia 21, o deputado federal Wadih Damous (PT) cumpriu diversas agendas na região. O candidato à reeleição esteve pela manhã caminhando pelo bairro Retiro, em Volta Redonda, e em seguida, no Centro de Barra Mansa. Ambas as agendas com comícios relâmpagos. Depois, participou no Lions de Barra Mansa do lançamento de uma Associação Estadual de Advogados Populares, e de uma plenária da campanha da candidata a deputada estadual, Clarice Ávila. Durante visita no A VOZ DA CIDADE citou que tem um trabalho organizado no Sul Fluminense, mesmo antes de ser eleito deputado federal.
Ainda como presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro, declarou que sempre esteve presente em Volta Redonda e Barra Mansa. Citou o fato do apoio da ex-prefeita de Barra Mansa, Inês Pandeló, advogados e da juventude. “Somente o fato de a região ser um polo econômico importante, não seria suficiente para eu estar com tanta assiduidade por aqui. Há todo o trabalho de organização”, disse.
Wadih Damous comenta que não é comum seu mandato destinar emendas parlamentares para prefeituras, para não significar troca de votos. Ele conta que sempre procura destinar verbas para instituições que tenham projetos sérios. Para região já destinou emendas para a Universidade Federal Fluminense (UFF), em Volta Redonda, para a biblioteca e também para a sensibilização e formação de cooperativas de catadoras, projeto que será desenvolvido junto com a Associação Mulher e Cidadania, de Barra Mansa. “Essa foi no valor de R$ 200 mil e está em processo de preparação do projeto”, lembrou, citando que apesar de não gostar de destinar emendas para prefeituras, pesquisou e verificou a necessidade para dois hospitais municipais, de Maricá e Cordeiro.
CONTINUIDADE DO TRABALHO
O candidato à reeleição destacou que pretende continuar o trabalho na Câmara Federal durante esse primeiro mandato. “Quero atuar de forma mais intensa no processo legislativo, no sentido de redesenhar o sistema da Justiça Brasileira. No meu ponto de vista o judiciário e o Ministério Público foram empoderados na Constituição Federal demais. Têm uma autonomia que não é desejada numa democracia para qualquer agência estatal. Claro que vou lutar pela revogação da Reforma Trabalhista, sou contra a reforma da Previdência, contra as privatizações e da PEC que suspendeu por mais de 20 anos os investimentos em saúde, educação, em políticas públicas”, afirmou.
Atualmente oposição na Câmara, o deputado tem buscado uma alternativa. Ele contou que tem pegado pontos importantes da Reforma Trabalhista, por exemplo, e entrado com projetos de lei para modificá-los. “Não é um ataque frontal, seria uma espécie de guerrilha legislativa”, brincou Wadhi. Um dos projetos já apresentados seria para determinar pagamento de honorários advocatícios apenas se o ex-empregado perder toda a ação trabalhista e não apenas uma parte dela. “As ações no Ministério do Trabalho despencaram em mais de 40%, pois o que vale atualmente é que se o juiz der improcedente um dos pedidos da ação trabalhista, o ex-empregado paga os honorários advocatícios do patrão”, disse o deputado que é advogado trabalhista. Além desse pro
