Vítimas de violência em Volta Redonda recebem atendimento de psicólogos na Deam-VR

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VOLTA REDONDA
Uma psicóloga da Prefeitura de Volta Redonda está na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam-VR) vem auxiliando vítimas de violência doméstica e familiar. O objetivo é garantir agilidade, acolhimento humanizado e encaminhamento para a rede de apoio com os serviços integrados. A profissional é do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), órgão de prestação de serviços públicos da Secretaria de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH).
O serviço, fruto de uma parceria entre o município e o governo do estado, ganhou o nome de “Ceam na Deam” e teve início no mês passado. Um posto de atendimento da SMDH foi aberto em uma sala da unidade policial, cedida pela delegada titular da Deam-VR, Juliana de Almeida.
Quem vem atuando na Deam-VR é a psicóloga Marcella Gonçalves do Carmo, que destacou que vem esclarecendo dúvidas e fazendo o acolhimento das mulheres que se apresentam na delegacia muito vulneráveis. “Normalmente elas querem desabafar, serem ouvidas, falar de seus problemas, da violência sofrida. Estamos aqui para acolher, orientar e encaminhar para que elas tenham o atendimento que precisam e possam se superar. As mulheres sabendo que estamos com a parte social, jurídica e assistencial para atendê-las vão se sentir mais tranquilas, mais seguras e confiantes”, afirmou.
A secretária de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, Glória Amorim, reforçou que dados de violência mostram um aumento nos casos em Volta Redonda, reproduzindo um cenário nacional. “Diante disto, torna-se indispensável a atuação dos organismos de proteção, defesa e prevenção da violência doméstica e de gênero contra a mulher, num trabalho em rede que vem sendo compartilhado também com outros municípios a partir da assinatura de um termo de cooperação técnica”, afirmou Glória Amorim.
O chefe de Serviços Operacionais da Deam-VR, o policial civil Jeferson Medeiros, considera positiva a parceria para assistências às vítimas de violência doméstica. “Muito boa essa integração, porque uma profissional de psicologia vai nos ajudar muito a acalmar e tranquilizar essas vítimas de violência que virão nos procurar, para que possamos desenvolver um trabalho à altura da proteção que as mulheres precisam”, concluiu.

 

 

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