Vigilância Ambiental de Volta Redonda informa casos notificados de dengue no município em 2021 e 2022

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VOLTA REDONDA
Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, o número de casos de dengue no Brasil aumento em quase 185% entre janeiro e o início do mês de outubro, em comparação ao mesmo período de 2021. O levantamento apontou uma alta de 86,9% nos infectados com chikungunya, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em Volta Redonda, a Vigilância Ambiental, ligada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informou ao A VOZ DA CIDADE que em 2021, foram 133 casos notificados de dengue no município. Neste ano, até o momento foram notificados 28.
Em relação as ações de combate à dengue, de acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental de Volta Redonda, Janaína Soledad, elas são contínuas, durante todo o ano, com intensificação a partir de outubro, período de maior possibilidade de transmissão pelo mosquito Aedes aegypti. Neste mês é feito um levantamento que começa a direcionar as ações. Disse ainda que o município continua no médio-risco e agora em janeiro é realizado um novo levantamento que é muito importante, por ser na primeira semana do ano, principalmente por conta do calor e da chuva do período. “A partir daí, desses resultados, a gente prioriza as áreas com maiores índices”, explicou Janaína Soledad.
VISTORIAS NAS RESIDÊNCIAS
Ainda de acordo com Soledad, os agentes de endemia da Vigilância Ambiental continuam realizando as vistorias nas residências, intensificando as fiscalizações recebidas diretamente no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ou através dos outros canais de comunicação da Prefeitura de Volta Redonda. A coordenadora explicou também que há uma intensificação da vigilância dentro dos próprios locais públicos, onde é realizada uma sensibilização com os funcionários.
Em janeiro, segundo a coordenadora, será iniciado um cronograma de mutirão com unidades de saúde, Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e associações de moradores e, com o retorno das aulas, também será feita sensibilização com professores, para serem realizadas conversas sobre dengue com os alunos. “Enfim, o nosso trabalho mesmo de dia a dia, só que neste período há uma intensificação na mobilização social, com palestras e conversa com a população de maneira geral. Para minimizar os índices de infestação, e sempre monitorando com os levantamentos, de acordo com calendário definido junto ao Ministério de Saúde”, concluiu a coordenadora.

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