Vereador Rodrigo Furtado informa sobre decisão de STJ em manter multa diária para CSN e Harsco  

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VOLTA REDONDA

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a multa diária de R$ 25 mil sobre as empresas CSN e Harsco, até que ambas consigam reduzir a pilha de escória no pátio localizada no bairro Volta Grande. A informação foi dada pelo vereador Rodrigo Furtado (PTC), que integra a comissão instituída na Câmara de Vereadores para fiscalizar e buscar reparação civil por conta do acúmulo de escória.

Segundo o vereador, a decisão da corte foi que o volume da pilha de escória deva ser mantido em quatro metros. “Informo que obtivemos, juntamente com o Ministério Público Federal e Estadual, importante vitória no STJ. Agora a CSN e a Harsco, só poderão despejar no local menor quantidade do subproduto do aço, para que haja efetivo escoamento”, explicou Rodrigo.

O vereador Rodrigo Furtado ainda disse que a escória pode ser utilizada na fabricação de estradas, muros, calçadas, casas, entre outras utilidades. “Basta boa vontade, estudo e respeito ao meio ambiente e a saúde da população. Sabemos da importância da CSN para Volta Redonda, mas acreditamos que é possível um progresso sustentável, respeitando o meio ambiente, a saúde e a vida de nossa população”, completou o parlamentar.

A CSN, através de sua assessoria de imprensa, disse que não iria se manifestar a respeito da decisão. Já assessoria da Harsco, apontou que recorrerá da decisão do STJ do dia 14 deste mês. Frisou que a decisão não implica no fechamento da unidade operada pela empresa em Volta Redonda para beneficiamento de escória de aciaria, de propriedade da CSN. “A empresa reforça que o pátio operado pela companhia sempre teve suas atividades devidamente licenciadas e acompanhadas pelas autoridades ambientais competentes. A empresa reafirma que vem concentrando esforços em alternativas viáveis para dar cumprimento à decisão judicial, juntamente com seu cliente CSN, bem como informando às autoridades sobre a impossibilidade de cumprimento de certos aspectos da decisão,  por estarem fora do seu alcance”, finalizou a nota enviada à imprensa.

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