TRE indefere candidaturas de Inês Pandeló e Samuca Silva

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SUL FLUMINENSE

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) indeferiu na sessão de segunda-feira, dia 12, dois pedidos de registros de candidaturas de políticos da região: de Inês Pandeló, do PT, a candidata a deputada estadual, e de Samuca Silva (União Brasil), candidato a deputado federal. Ambas decisões cabem recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sobre Samuca, a decisão foi devido a uma decisão do TRE pela inelegibilidade por oito anos tomada em agosto a partir de um pedido do Ministério Público Eleitoral, por abuso de poder político nas eleições de 2020, quando então prefeito, perdeu a reeleição, ficando em terceiro lugar. No processo, o promotor Bruno Rinaldi Botelho, no mês de junho deste ano, foi uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), pois averiguou-se que houve coação sofrida por servidores municipais comissionados para que apoiassem a candidatura à reeleição de Samuca, “participando forçosamente de reuniões e atos de campanha, sob pena de exoneração, e realizando, inclusive, boca de urna no dia da votação”.

Samuca recorreu dessa decisão no próprio TRE, mas o resultado não foi positivo para ele. Agora o recurso está no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sobre o indeferimento da candidatura, Samuca Silva, em nota, informou que já recorreu da decisão e espera vitória. “Não houve qualquer comprovação nos autos do processo sobre o apontado pelo MP e ganhei na primeira instância. Permaneço em campanha, com mais ânimo ainda. A política tem percalços e me cabe vencer cada um, como já fiz neste caso na primeira instância e conseguirei, com certeza, no recurso. Sigo trabalhando”, disse.

FICHA LIMPA

Em outra decisão também na segunda-feira, o TRE indeferiu o registro de candidatura de Inês Pandeló por uma inelegibilidade que ela sofreu há quase oito anos, de acusação de rachadinha de salário por um funcionário na época. Segundo o entendimento da candidatura de Pandeló, os efeitos da condenação já perduram desde 2014, quando houve a decisão colegiada, superando em muito os cinco anos da sanção de suspensão de direitos políticos determinada pelo juízo da Capital. “Em relação a decisão, Inês ressalta que isso já era algo previsível, mas que a campanha continua e que todas as medidas cabíveis já estão sendo tomadas para recorrer”, diz a nota da assessoria da candidata.

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