PARATY
Josias Botelho Ventura, de 21 anos, foi preso na terça-feira, dia 13, pela Polícia Civil, sob a acusação de receptação.
Segundo informações, ele teve Mandado de Prisão expedido pela Justiça de Barra Mansa.
De acordo com a 167ª Delegacia de Polícia, ele se encontra no local à disposição da Justiça. Após informações de que ele estaria na cidade, o mesmo foi localizado no Centro e não resistiu a prisão.
Ele tem várias passagens na polícia por roubo qualificado.
RESENDE
O quarteto formado por Renan Alves da Silva, 18 anos; Welison Ferreira da Cruz, também de 18 anos, Welerton Ferreira da Cruz, 21 anos e um menor de 18 anos, foram detidos, na última segunda-feira, no bairro Itapuca, pelo Grupo de Ações Táticas (GAT) do 37º Batalhão da Polícia Militar (RESENDE). Durante a ação foram apreendidos 196 trouxinhas de maconha pesando 462 gramas e 13 pinos de cocaína, totalizando 15,8 gramas. Também foram apreendidos material utilizado para embalar drogas, entre eles sacolés e rolos de filme plástico, um celular e uma bicicleta de marchas
Os militares receberam denúncias de que quatro jovens estariam em um imóvel situado a Rua Padre Antônio vieira, preparando entorpecentes para venda. “Montamos o cerco no local informado. Quando avistamos no quintal da residência um dos jovens em atitude suspeita. Ao perceber nossa presença, o suspeito tentou avisar os outros comparsas quando conseguimos entrar e abordar todos os suspeitos. Fizemos buscas no imóvel e encontramos uma sacola plástica contendo vasta quantidade de drogas já embaladas e prontas para a venda, além de material para embalar entorpecentes, celular e uma bicicleta”, contaram os policiais.
Antes de serem apresentados para a 89ª Delegacia Legal de Polícia Civil (RESENDE), o GAT teve que levar Welerton para ser atendido no Pronto Socorro do Hospital Municipal de Emergência Henrique Sérgio Gregori, no bairro Jardim Jalisco. Welerton estava ferido, após cair de uma motocicleta no último domingo. Na delegacia, o delegado titular, Marcelo Nunes Ribeiro, autuou Renan, Welison e Welerton por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas, permanecendo presos para serem apresentados em audiência de custódia, na Casa de Custódia de Volta Redonda. Já o menor vai responder por fato análogo ao tráfico de drogas e a associação ao tráfico de drogas.
PORTO REAL
O Grupo de Investigações Criminais (GIC) da 100ª Delegacia Legal de Polícia Civil (PORTO REAL), comandando pelo delegado titular Marcelo Haddad, prendeu, em flagrante, na noite de quinta-feira, o casal Rodrigo dos Santos, 31 anos, mais conhecido pelos apelidos de “RD” ou “ET” e Williana Martins Miranda Gonçalves, 28 anos. Eles são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas no bairro Parque Mariana. Durante a ação, os agentes da Civil apreenderam quase três tabletes de maconha, uma escopeta calibre 12, 11 cartuchos do mesmo calibre, material utilizado para embalar drogas, entre eles, sacos e cápsulas de pinos plásticos, caderno de anotações, além da quantia em dinheiro de R$1.894,00 e dois aparelhos de celular. A dupla será apresentada nesta sexta-feira para audiência de custódia, na Casa de Custódia de volta Redonda.
Eles foram presos em flagrante por agentes da 100ª DP – Foto: Divulgação
De acordo com a Polícia Civil, com a prisão do casal foi desmantelada os maiores vendedores de drogas do bairro, uma vez que na noite de quarta-feira, foram presos Michael Wilson Rodrigues, o “Panterinha”, 21 anos; Charles Ferreira da Paz Lima, 23 anos e um menor de 17 anos. O trio também vendia drogas. Além disso, parte do grupo, já estava preso, entre eles, o industriário Thainan Rony Silva Faria Paiva, 22 anos, morador na Vila dos Remédios, em Floriano, distrito de Barra Mansa.
O casal foi preso durante uma operação para coibir a venda de entorpecente no bairro Parque Mariana. Os policiais foram até a residência de Rodrigo e Williana, situada na Rua Saldanha da Gama, lote 06, onde conseguiram deter “RD” e sua companheira. Em buscas pelo imóvel foram encontrados os tabletes de maconha, uma escopeta calibre 12 com 11 cartuchos do mesmo calibre, material utilizado para embalar drogas, entre eles, sacos e cápsulas de pinos plásticos, caderno de anotações, além da quantia em dinheiro de R$1.894,00 e dois aparelhos de celular. “O Rodrigo, que já cumpriu dez anos de cadeia também por envolvimento com venda de drogas, seria o gerente das bocas de fumo do Parque Mariana. Ele recebia ordem de um traficante conhecido como Hudson que está preso na Casa de Custódia”, disse o chefe do GIC, Wlamir dos Santos, que contou com o inspetor, Francione.
TRIO PRESO TAMBÉM AGIA NO PARQUE MARIANA
A Polícia Civil informou ainda que após a prisão do casal foi desmantelada a maior quadrilha de tráfico de drogas do bairro, uma vez que, na noite de quarta-feira, também foram presos Michael Wilson Rodrigues, o “Panterinha”, 21 anos; Charles Ferreira da Paz Lima, 23 anos e um menor de 17 anos. O trio estaria vendendo entorpecentes no bairro. Com eles foram encontradas 16 trouxinhas de maconha. Segundo a Polícia Civil, a juíza Priscilla Dickie Oddo, da Comarca de Porto Real -Quatis expediu um mandado de prisão preventiva contra Panterinha. Os policiais descobriram que o suspeito estava em um Bar, no Parque Mariana e foram até o local para cumprir o mandado. Os agentes seguiram para a casa do suspeito, situada em um Beco da Rua Custódio de Melo e lá encontraram Charles e o menor que seriam oriundos de Maromba, na região serrana de Itatiaia. “Charles e o menor estavam havia dois meses morando na casa do Panterinha, onde o trio vendia drogas no bairro. Panterinha, por sinal já foi sócio de Rodrigo. Ele se desentendeu com ‘RD’ e desde então estava tentando se estabelecer na venda de entorpecentes”, contou Wlamir.
Santos explicou ainda que a Polícia Civil estava há quase dois meses investigando o grupo. “Tudo teve início com a prisão de Thainan no início de fevereiro. Ele foi preso quando interceptamos o Siena Vermelho na Rua José Custódio de Melo, no Parque Mariana. O industriário tinha acabado de pegar carona com outros trabalhadores no estacionamento de uma montadora de carros de Porto Real. Em sua mochila encontramos 360 pinos de cocaína, 110 pedaços de maconha, uma pistola calibre 380 com numeração raspada e a quantia em dinheiro de R$405,00”, revelou o policial, lembrando que Thainan foi preso após o GIC fazer o monitoramento da pistola apreendida. “A arma de fogo pode ter sido usada nas mortes de Israel Fernando de Souza, 28 anos e de Alan Silva de Oliveira, 18 anos, cujos corpos foram encontrados, no dia 29 de dezembro, parcialmente enterrados em uma vala, próximo a uma lagoa situada no final da Rua Um, no bairro Jardim das Acácias e de Douglas da Conceição Ramos, 27 anos, morto no dia primeiro de janeiro, em frente à quadra do bairro Freitas Soares, onde morava”, completou.
Uma jovem de 12 anos precisou ser hospitalizada na Santa Casa de Misericórdia após ter sido agredida a pauladas – principalmente no rosto – por um homem, de 34 anos, no bairro Piteiras. Ela informou que foi estuprada, por volta das 7 horas de ontem, pelo mesmo, que pouco depois do crime se entregou confessando o delito. Outra criança teria sido agredida pelo suspeito.
O homem se entregou no posto da Polícia Rodoviária Federal de Floriano, pouco depois do crime, sendo encaminhado para a 90ª Delegacia de Polícia. Segundo informações obtidas pelo A VOZ DA CIDADE, a menina contou para a polícia que estava indo para escola com o irmão, também menor, já próximo a entrada do bairro Piteiras, quando o suspeito passou oferecendo uma carona para os dois. Eles não conheciam o motorista, que estava em um Ford Fiesta.
Segundo a PRF, o homem disse que estava indo trabalhar, quando teve atenção voltada para a jovem. Já ela, em depoimento para a Polícia Civil, explicou que após entrar no automóvel, o homem desviou o caminho e entrou em um local totalmente deserto. A menina disse que foi vítima de agressão e depois violentada. O irmão dela também foi agredido.
A Polícia Militar também foi chamada para a ocorrência e os irmãos foram levados para o hospital, onde ela passará por exames que possam comprovar se houve a consumação do ato sexual. Até a publicação desta nota, não havia a confirmação.
O homem permaneceu preso na 90ª DP, onde o caso segue sendo investigado.
Policiais do Setor de Homicídios da 93ª Delegacia de Polícia (DP) de Volta Redonda já estão investigando o duplo homicídio ocorrido na madrugada desta quinta-feira, 8, no bairro Coqueiros. Cláudio de Jesus, de 48 anos, e Ronan Paula Jesus, de 23, pai e filho, foram executados a tiros no interior da própria residência na Rua Nova Friburgo.
A informação da polícia é de que no local do crime, foi encontrado um estojo de munições calibres 40 e 9 milímetros. Logo pela manhã, os corpos foram removidos para o Instituto Médico Legal, no bairro Três Poços, e até o fechamento desta nota não tinham sido liberados para o velório e sepultamento.
O caso está sendo acompanhado pelo delegado titular da 93ª DP, Eliezer Lourenço, que não descarta a hipótese do crime ter sido cometido por vingança, mas ainda não tem informações se foi levado algo da casa das vítimas para constatar latrocínio, roubo seguido de morte. Ninguém quis falar sobre o caso com a equipe da Polícia Militar que compareceu ao local.
Doze pessoas foram detidas em operação conjunta entre as polícias Civil e Militar realizada na manhã desta quinta-feira, dia 8, nos bairros Loteamento, Nova Esperança e Roselândia. Segundo a polícia, os detidos teriam ligação com o tráfico de drogas, inclusive com uma facção criminosa carioca com ramificações em Angra dos Reis. Entre os detidos estão dois menores de idade.
A operação aprendeu ainda um revólver municiado, drogas e rádios transmissores. A quantidade ainda não foi contabilizada porque os policiais seguem nas ruas dando prosseguimento à operação. Até a publicação desta nota, um dos alvos da ação ainda era considerado foragido.
De acordo com a polícia, o suspeito de ser o chefe do bando, preso na manhã desta quinta-feira, possui ficha criminal por tráfico de entorpecentes e homicídios e estava preso até o fim do ano passado. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto. A quadrilha teria ligações com criminosos do bairro Areal, em Angra dos Reis.
A operação foi deflagrada após um trabalho de investigação entre o Serviço Reservado da Polícia Militar (P2) e a Polícia Civil. Além da realização do tráfico de entorpecentes, as investigações mostraram que a quadrilha costumava ostentar armas pelas ruas e coagir moradores.
ITATIAIA
Agentes do 37º Batalhão da Polícia Militar prenderam, em flagrante, na madrugada desta quarta-feira, a dupla formada pelo ajudante de mecânico Jeri Luís da Silva Costa, 36 anos, morador no bairro Vila Esperança e do desempregado Diogo Roberto Victoriano, 32 anos, residente na Vila Magnólia. Eles foram presos quando estavam tentando furtar a loja de departamento localizada no Centro da cidade. Com eles os militares encontrados mochilas contendo 17 tabletes de dois notebooks. Jeri e Diogo serão encaminhados para audiência de custódia na Casa de Custódia de Volta Redonda.
Os policiais militares foram acionados por volta das 3h30min quando o alarme da loja de departamentos. “Quando chegamos no local encontramos a porta principal arrombada. Entramos no estabelecimentos e demos de cara com um dos suspeitos que estava com uma mochila. Continuamos as buscas e encontramos o outro suspeito nos fundos da loja com outra mochila. Todas as mochilas continham tabletes e notebooks”, informaram os policiais. Para entrar no estabelecimento comercial, os suspeitos usaram um vergalhão.
Encaminhados para a 99ª Delegacia Legal de Polícia Civil de Itatiaia, o delegado titular Vicente Maximiliano por tentativa de furto.
BARRA MANSA
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Barra Mansa, informou ontem que recorreu da decisão judicial que resultou na liberdade de três policiais civis e um militar, acusados em ação penal deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) pela prática de delitos como associação criminosa, extorsão mediante sequestro e corrupção em 2013.
Segundo informações do MPF, por meio de sua assessoria de imprensa, o recurso, apresentado na terça-feira, dia 27, tem por objetivo o imediato restabelecimento da prisão dos acusados, beneficiados por decisão proferida pelo juiz titular da 1ª Vara Criminal de Barra Mansa, André Vaz Porto Silva.
O MPF explicou que o magistrado revogou a prisão preventiva dos quatro policiais por considerar que todos possuem residência fixa e desempenham atividades lícitas, bem como pelo fato de já estarem presos há mais de um ano. “O grupo foi alvo de investigação realizada pelo GAECO/MPRJ na Operação Katitula, com apoio da Polícia Federal, resultando na expedição de dezenas de mandados de busca e apreensão e de prisão”, lembra o Ministério Público Federal.
OPERAÇÃO KATITULA
Segundo o MPF, no período entre 2010 e 2013, nas cidades de Barra Mansa e Volta Redonda, bem como em outras localidades do Sul Fluminense, os denunciados e outros elementos ainda não identificados associaram-se em quadrilha ou bando armado para a prática de delitos diversos, tendo se especializado na extorsão, inclusive mediante sequestro, de traficantes de drogas. No recurso apresentado pelo MPRJ há transcrições de trechos de diversos áudios anexados ao processo, nos quais os denunciados combinam tais ações.
Alega o MPRJ que a prisão dos recorridos foi revogada de maneira prematura e inadequada pelo magistrado, sendo fundamental sua manutenção para a preservação da ordem pública. “O recurso aponta que a decisão de conceder e manter em liberdade policiais civis e militar que praticaram os graves crimes descritos na ação penal configura incompatibilidade com a proposta de depuração das forças policiais do Rio de Janeiro, na atual fase de intervenção federal na área de segurança do Estado”, concluiu o MPF .
Mônica Vieira
O A VOZ DA CIDADE conversou com exclusividade com o delegado titular da 167ª Delegacia de Polícia, Uriel de Alcântara Machado. Durante a entrevista, o policial falou sobre os principais fatos que ocorreram em Paraty no ano de 2017 e citou o trabalho que foi, e está sendo realizado pela Polícia Civil, para combater a migração de criminosos para o Sul Fluminense e o crescimento do tráfico de drogas local.
Uriel disse que ao longo dos últimos anos ocorreu uma migração de criminosos para o interior, principalmente pelos conflitos armados entre facções na capital. No entanto, questionado se houve um aumento da criminalidade e do tráfico de drogas em Paraty, Alcântara disse que o tema é complexo, e citou ações da polícia que provam justamente o contrário, segundo ele. “Diversas prisões foram realizadas e uma grande investigação, que resultou na expedição de 60 mandados de prisão contra traficantes que integravam duas facções rivais, afetou diretamente aquelas estruturas criminosas”, avaliou, acrescentando: “Existem os que foram presos e os que ainda serão, pois estão foragidos. Enquanto isso precisam ficar escondidos, não são mais vistos andando tranquilamente pelas ruas”, disse, frisando que as prisões só ocorrem em flagrante ou em razão do cumprimento de um mandado.
Uriel explicou ainda qual é o perfil do indivíduo vinculado à facção criminosa em Paraty. Segundo o delegado, ele não ostenta armas e costumam atuar na venda de drogas de forma velada, a fim de evitar prisões em flagrante. “Era comum passar pelos bairros e ver vários integrantes do tráfico andando tranquilos, porque não estavam armados nem carregando drogas. Aqueles que ainda não foram presos, estão escondidos, muitos fora daqui. É evidente que o tráfico se regenera e se adapta, mas a Polícia Civil continua investigando constantemente, existem inquéritos policiais em andamento”, assegurou.
QUEDA NO NÚMERO DE HOMICÍDIOS
O policial frisou a queda de 18% no índice de homicídios em 2017, em comparação com o ano anterior. Foram 34 em 2016, contra 28 no ano passado, números do Instituto de Segurança Pública (ISP). Uriel disse que a maioria desses assassinatos está relacionada ao tráfico de entorpecentes e o conflito entre facções rivais, os quais a polícia já atua para prender seus autores. Ele aponta esse trabalho, que consiste na identificação dos integrantes das quadrilhas e consequentemente dos autores dos homicídios, como um dos motivos para a redução dos crimes violentos.
“Sem dúvida um dos fatores foram as conclusões exitosas de diversos inquéritos policiais, onde foram identificados e presos autores de homicídios e tentativas de homicídios, além, evidentemente, de investigações realizadas contra o tráfico de drogas, responsável direta ou indiretamente por mais de 90% dos casos”, disse o delegado.
Uriel divulgou um balanço no qual mostra que em 2017 a 167ª DP realizou 125 prisões, que tiveram origem em flagrantes e cumprimentos de mandados, representando 57% de todas as prisões realizadas no município. Um aumento de 320,5% das prisões da unidade se comparado aos números registrados em 2016.
Perguntado se os números demonstram o crescimento da violência em Paraty, o delegado disse que a violência que afeta a cidade não é diferente de outros municípios brasileiros, o que difere são as proporções. Ele lembrou crimes ocorridos no fim de novembro e início de dezembro que ganharam repercussão pela ousadia dos criminosos. Foram eles o assalto às Casas Bahia no Centro, onde um estudante de 16 anos morreu após ser atingido por uma bala perdida; a explosão de caixas eletrônicos na Vila Residencial de Mambucaba; e a morte de um policial militar, baleado na porta de uma boate. Outro PM também foi ferido no atentado.
“Consequentemente isso é reverberado intensamente na sociedade local, provocando questionamentos positivos ou negativos, dependendo de como ocorre. De todo modo, apesar da gravidade destes e de outros fatos, não podem ser analisados isoladamente, pois estão inseridos em um contexto”, comentou.
MULHERES E CRIANÇAS NO TRÁFICO
Alcântara lembrou que no início de dezembro a Polícia Civil realizou uma operação contra exploração sexual infantil e tráfico de drogas, onde cinco mulheres foram indiciadas por tráfico e uma também pelo favorecimento à prostituição infantil. Três estão presas e duas foragidas. “O que foi percebido após a operação realizada em agosto de 2017 para cumprimento de 60 mandados, foi um aumento significativo de menores envolvidos. Na operação, 53 mandados eram de prisão, ou seja, para maiores, e apenas sete mandados de busca e apreensão de adolescente, ou seja, para menores. As investigações hoje já demonstram um aumento de menores que ou ganharam espaço, ou passaram a integrar o tráfico de drogas recentemente”, revelou.
OPERAÇÕES E O APOIO DA POPULAÇÃO
Ao falar sobre as ações realizadas pela 167ª DP, Uriel disse que elas são realizadas constantemente com objetivo de realizar a captura de criminosos e cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça, mas com menor visibilidade e em menor proporção se comparado as grandes operações deflagradas. O policial finalizou destacando a importância que tem a contribuição popular nos inquéritos e investigações policiais.
“É importante que haja essa participação, precisamos dessa proximidade com a sociedade e é isso que pode fazer substancialmente a diferença. Não há necessidade de se identificar e nenhuma publicidade é dada, podendo ser enviada qualquer informação” afirmou Uriel, disponibilizando à população os telefones: (24) 98833-8167 (WhatsApp); (24) 3372-0088 e 3371-8484, além da Central de Atendimento ao Cidadão da Polícia Civil (CAC), com os telefones (21) 2334-8823 e 2334-8835.
Agentes da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, deflagraram na manhã desta quinta-feira, dia 22, a segunda fase da operação “Vou de Táxi”, que investiga organizações criminosas relacionadas ao tráfico de entorpecentes. Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, a operação abrange as cidades de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Itatiaia, Porto Real e Quatis.
Durante a operação, os agentes foram às ruas cumprir mandados contra pessoas suspeitas de envolvimento com facções criminosas, ligadas ao tráfico de drogas nas cidades alvo da investigação. Ao menos 92 mandados foram expedidos, sendo que 75 deles foram cumpridos até o momento.
Todos os suspeitos foram conduzidos para a 89ª Delegacia de Polícia, de Resende, no bairro Jardim Jalisco. “Esta é a segunda fase da operação ‘Vou de Táxi’, que teve início em setembro de 2015 e concluída em outubro de 2016. Nesta fase atual, iniciamos as investigações em novembro de 2016 e decidimos deflagrar a operação hoje, abrangendo os municípios de Volta Redonda, Resende, Barra Mansa, Quatis, Itatiaia e Porto Real. Temos, até o momento, o total de 45 pessoas presas na delegacia, sendo que outras 30 que foram alvo de mandado de busca e apreensão já estão em estado prisional, totalizando, portanto, 75 mandados cumpridos. Essas 45 pessoas presas serão transferidas para o sistema prisional do Estado do Rio de Janeiro, ainda nesta semana. Elas são investigadas por suspeita de tráfico de drogas e associação ao tráfico. A maioria teria envolvimento com as facções Comando Vermelho e Terceiro Comando”, explicou Marcelo Nunes Ribeiro, delegado titular da 89ª DP.
A operação “Vou de Táxi” teve início em 2015, quando investigava organizações criminosas em Resende, após a prisão do taxista Rondeneli Pereira Ferreira, suspeito de prestar serviço ao tráfico fazendo entrega de entorpecente. Naquela ocasião, 17 mandados de prisão preventiva e outros 31 de busca e apreensão foram expedidos pela Segunda Vara Criminal de Resende. Ao menos 15 pessoas foram presas e cinco menores apreendidos. A polícia informou que todos eram suspeitos de integrar uma facção criminosa responsável pelo tráfico de drogas nos bairros Jardim do Sol, Paraíso e Surubi. Ao todo, 100 policiais integraram a primeira fase da operação.
A Polícia Civil e o Gaeco devem explicar mais informações sobre a operação, durante entrevista coletiva. O encontro com a imprensa está previsto para às 11 horas de hoje, na sede da 5ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP), em Volta Redonda.
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