Sul Fluminense tem 330 registros de letalidade violenta no ano; 260 homicídios dolosos

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RIO/SUL FLUMINENSE
O Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgou, recentemente, uma pesquisa baseada entre janeiro e outubro deste ano em que aponta que a letalidade violenta (roubo seguido de morte, homicídio doloso, morte por intervenção de agente do Estado e lesão corporal seguida de morte) registrou queda de 9% e o homicídio doloso (intencional), de 8%. Os dados se referem a todos os registros das delegacias do Estado do Rio de Janeiro. Com base no estudo divulgado, o A VOZ DA CIDADE apurou que dentro deste levantamento, no Sul Fluminense, foram registrados 330 casos de letalidade violenta na região; 260 de homicídios dolosos. Nos crimes contra a vida, intencionalmente, Volta Redonda, por sua extensão comparada aos demais, ficou em primeiro lugar. Já curiosamente, dois municípios não registraram nenhum caso.
Volta Redonda teve 48 casos, e na sequência, Resende com 39, Barra Mansa com 33, Angra dos Reis com 30 e Paraty com 21 registros. Ainda na casa da dezena, Barra do Piraí teve 13, Comendador Levy Gasparian 12, Itatiaia 11 e Valença dez. a baixo dos dois dígitos, Porto Real e Pinheiral com seis casos cada cidade, Vassouras, Rio Claro e Paraíba do Sul cinco casos em cada, Miguel Pereira com quatro, Paracambi, Piraí e Mangaratiba com três cada município, com dois, Sapucaia, e apenas um, Mendes. Totalizando 260 registros nas delegacias.
As duas cidades da região que não tiveram nenhum caso de homicídio doloso foram Rio das Flores e Engenheiro Paulo de Frontin. Os dois municípios inclusive também não tiveram nesses dez primeiros meses nenhum caso registrado de letalidade violenta.
Sobre esse segundo crime, que também engloba o homicídio doloso, mas ainda o roubo seguido de morte, morte por intervenção de agente do Estado e lesão corporal seguida de morte. Angra dos Reis teve 74 casos. Enquanto Volta Redonda, que anteriormente ficou em primeiro lugar, ficou desta vez em segundo, com 59 casos. Em seguida vêm Resende com 40, Barra Mansa com 37, Paraty com 21, Barra do Piraí com 14, 13 em Levi Gasparian, 12 em Itatiaia e Valença com dez. Com oito casos Porto Real, Pinheiral e Paraíba do Sul com seis casos cada, com cinco casos (também cada uma), Mangaratiba, Rio Claro, Vassouras e Miguel Pereira. Com quatro registros, Paracambi, com três casos, Piraí, com dois, Sapucaia e com apenas um, Mendes.
MENORES VALORES DO ACUMULADO
Letalidade violenta: 3.735 vítimas nos primeiros dez meses do ano de 2022 e 402 em outubro – este foi o menor valor para o acumulado desde 1991 e para o mês desde 2012. Na comparação com 2021, o indicador registrou redução de 9% em relação ao acumulado do ano e de 1% em relação ao mês.
Homicídio doloso: 2.545 vítimas nos primeiros dez meses do ano de 2022 e 287 em outubro – este foi o menor valor para o acumulado desde 1991. Na comparação com 2021, o delito registrou redução de 8% em relação ao acumulado do ano e aumento de 6% em relação ao mês.
Segundo o ISP, estes foram os menores valores para o acumulado do ano nos dois indicadores nos últimos 31 anos. O latrocínio – roubo seguido de morte – também teve resultado expressivo, com 39 vítimas a menos no período. As mortes por intervenção de agente do estado declinaram 9% no acumulado.
Para o governo, apesar dos casos, vale ressaltar que as polícias estaduais estão atuando em todas as cidades do Estado do Rio e que retiraram 390 fuzis das ruas entre janeiro e outubro deste ano – cerca de um por dia. Também atribuiu a maioria dos casos de homicídio doloso ao tráfico de drogas. “Retirar essas armas de guerra das mãos dos criminosos é prioridade das forças de segurança. Esses fuzis tiram a vida dos moradores inocentes e dos nossos policiais, que trabalham dia e noite para proteger a população. É nesse terreno que nossos policiais civis e militares atuam”, destacou o governador Cláudio Castro.

 

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