O Sindicato do Comercio Varejista de Volta Redonda tem otimismo quanto à recuperação da economia e dos setor no período pós-pandemia. Atual presidente da entidade e também 3º diretor para Assuntos de Relação do Trabalho da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), Jerônimo Pereira comentou sobre a carreira e projeção para o futuro, numa série especial da Federação sobre seus diretores. “Comecei a trabalhar bem jovem vendendo picolé e milho. Entrei no meu primeiro emprego há 50 anos, como faxineiro em farmácia, virei balconista, depois me formei em Biologia e tenho curso técnico em Farmácia. Sempre trabalhei no setor e abri minha primeira farmácia há 47 anos. Atualmente, tenho uma rede com mais de 60 lojas”, afirma,em referência à carreira.
O empresário conheceu o Sicomércio de Volta Redonda há 20 anos. “Entrei como associado e antes disso fiz parte de outras entidades ligadas ao setor no cargo de diretor, onde defendi muitos pleitos para o comércio. Sou presidente do Sicomércio há oito anos e acredito no papel fundamental do sindicato, que é defender os pleitos, produzir as convenções e ter um bom relacionamento com o poder público. Nesta pandemia, todo nosso trabalho foi ainda mais valorizado, pois muitos empresários precisaram de orientações e apoio”, explica Jerônimo.
O comerciante também é um dos diretores da Fecomércio RJ há seis anos. “A Federação é o braço mais forte, que envolve todos os sindicatos, levando até nós informações relevantes, além de contar com uma excelente equipe jurídica que nos representa e nos auxilia muito, fazendo toda a diferença”, ressalta.
O empresário registrou como o setor passou pelo período de fechamento das lojas durante o início da pandemia em Volta Redonda. “Foi um momento bem difícil. Um estudo feito pelo sindicato mostrou que mais de 400 micro e pequenas empresas fecharam em Volta Redonda e quase 7 mil pessoas foram demitidas. O segmento que eu atuo, que é o de farmácias, também foi impactado negativamente, principalmente no que diz respeito às lojas de centro e shoppings, tendo 60% de queda no faturamento”, comenta.
Em relação às perspectivas para o pós-pandemia, Jerônimo Pereira demonstra otimismo. “Com a chegada da vacina, acredito que tudo voltará ao normal. Temos que pensar positivo, que nossos comerciantes voltarão a contratar e gerar renda para fortalecer a economia da região. Acredito que teremos boas vendas neste final de ano. O empresário tem que aproveitar o Natal seguindo, claro, todos os protocolos necessários para garantir a saúde e segurança dos colaboradores e clientes”, finaliza.
