Segunda edição do Projeto ‘Cidadania e Justiça’ da UFF é realizada no bairro Santa Cruz

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VOLTA REDONDA
O projeto ‘Cidadania e Justiça’, como parte do programa de extensão do Curso de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF-Volta Redonda), via Núcleo de Práticas Jurídicos (NPJ), em parceria com o Movimento Pela Ética na Política (MEP-VR), realizou ontem, a 2ª edição do Projeto ‘Cidadania e Justiça’, no bairro Santa Cruz.
Os espaços para o atendimento aos moradores foram articulados pela Comunidade Eclesial Santa Cruz na Associação Moradores do bairro e na Escola Professor Lund Fernandes Villela. Nos locais diferentes questões jurídicas, apoios psicológicos e assistenciais foram realizados, com orientação dos estudantes, acompanhados por especialistas do Direito e da Psicologia, todos ligados à UFF.
Vale lembrar que a 1ª edição do projeto aconteceu em novembro de 2022. “Foi muito bom termos o apoio da Associação de Moradores e da Escola Lundi, diferentes da primeira vez, acolhemos melhor os mais 40 estudantes e as pessoas do bairro. O contato permitiu mais individualidade para alguns casos. O contato mais direto humaniza a relação de escuta”, avaliou Regina Célia, da equipe de coordenação da Comunidade Eclesial.
FUNÇÃO SOCIAL DAS UNIVERSIDADES
O professor e vice-diretor do Núcleo de Práticas Jurídicas, Quintino, ressaltou a função social das universidades junto à comunidade. “O contato da universidade com a comunidade que a circunda é muito importante. Assim ela cumpre sua função social. Outro ponto importante é a experiência de vida para os estudantes. O contato pessoal com os problemas sociais, da maneira como eles acontecem provocam novos aprendizados”, analisou Quintino. “Acredito que todo acadêmico de direito tem que passar por esse trabalho, estar mais próximo da comunidade. É bom para nós e para eles também, espero voltar mais vezes”, comentou a acadêmica Manolla, do 8º período de direito.
Já a professora e psicóloga, Nancy Lamenza Sholl da Silva, pela primeira vez no bairro, destacou que na universidade pública na produção de conhecimento e formação de profissionais estão inseridos dentro da consciência de um serviço público. Lembrou que as universidades públicas, na produção de conhecimento e formação estão inseridas dentro do serviço público e tem seu papel de ajudar na resolução dos problemas da comunidade. “O projeto de extensão, no meu entender é a principal função da universidade. O professor dá aula e pesquisa. Produzir conhecimento e formar profissionais, tudo isso deve estar ligado à comunidade”, pontuou Nancy.
DAR CONTINUIDADE
No encerramento do evento, todos os participantes avaliaram as dezenas de atendimentos, agradeceram a acolhida da comunidade e sinalizaram dar continuidade ao trabalho de campo enalteceu. Foram três horas de atividades e orientação com a participação de cerca de 40 estudantes, acompanhados dos advogados da pós graduação em Residência Jurídica, da professora de psicologia Nancy Lamenza, da psicológa Mirane do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e a coordenação do NPJ, representado por Vanessa Terade. “Agradeço a parceria do MEP, o apoio e a acolhida da Comunidade Eclesial, da Associação de Moradores e da Escola Lundi, mas também a dedicação dos estudantes”, agradeceu.
Para Vanessa, a ação foi muito positiva. “Mais adiante vamos fazer uma avaliação do trabalho e já adianto a possibilidade de organizarmos um atendimento centrado na questão habitacional ligado à Companhia de habitação de Volta Redonda (Cohab-VR), conforme sugeriu o Dr. Luiz Gustavo, residente do Núcleo e membro do MEP”, comentou Vanessa. Da parte do MEP, participaram seis pessoas, entre elas três ex-alunos membros do Movimento.

 

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