Secretaria de Meio Ambiente identifica novas ocupações no Parque do Ingá

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VOLTA REDONDA

A Prefeitura de Volta Redonda, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), identificou novas ocupações no Parque do Ingá, área de proteção ambiental no bairro Santa Cruz. Casos de invasão na área são antigos e o município tem, desde 2017, uma decisão judicial a seu favor que garante a reintegração de posse.

Nas últimas semanas, entretanto, houve um aproveitamento de que o parque está fechado para visitação e invasores realizaram construções de imóveis, abertura de novas vias, degradação de mananciais de água, além de desmatamento. Com 211 hectares, o Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá é uma das maiores áreas verdes de Volta Redonda.

Segundo o secretário de Meio Ambiente, Maurício Ruiz, os novos acessos serão fechados, construções demolidas e os responsáveis serão multados de R$ 18 mil a R$ 54 mil.”Desde 2017 estamos encarando de frente esse problema de invasões no Parque do Ingá. Temos uma decisão judicial a favor do município e estamos agindo. Famílias já foram cadastradas em projetos habitacionais do município e outras até receberam algum tipo de indenização. Mas as coisas agora estão passando dos limites. O Parque do Ingá é uma área de proteção a mbiental. Vamos tomar todas as medidas necessárias para recuperar os danos ao meio ambiente e responsabilizar os culpados. Temos que preservar as áreas verdes da cidade”, disse o secretário.

Maurício Ruiz explicou ainda que as intervenções foram realizadas já no período de isolamento social por conta do combate a Covid-19, que fez com que o parque ficasse fechado para visitação. O Parque do Ingá é um patrimônio de Volta Redonda e vamos sempre protegê-lo. Em 2019, reformamos esse espaço, com melhorias de todas as estruturas, feita toda a comunicação visual, inclusive trazendo conteúdo ambiental, trabalhando a educação aliada à comunicação, com crianças, jovens, terceira idade, todos os grupos. Também abrimos trilhas interpretativas e bem estruturadas para que as pessoas possam fazer caminhadas olhando a natureza”, explicou Maurício.

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