Secretaria de Estado de Saúde vai distribuir vacina da Pfizer contra Covid para Angra dos Reis, Barra Mansa, Volta Redonda

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COSTA VERDE/SUL FLUMINENSE

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) recebeu 57.330 doses da vacina Pfizer contra Covid-19. Após pactuação com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), ficou definido que o lote será distribuído para municípios do estado com população acima de 150 mil habitantes. Dessa forma, a remessa será destinada a 19 cidades: Angra dos Reis, Barra Mansa, Belford Roxo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaboraí, Macaé, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, São Gonçalo, São João de Meriti, Teresópolis e Volta Redonda.

De acordo com o secretário Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, a distribuição deve acontecer na próxima semana. “É importante continuarmos avançando no calendário vacinal, porém a vacina da Pfizer requer algumas exigências para ser distribuída. Até a próxima terça-feira, dia 25, faremos toda a logística de entrega desses imunizantes aos 19 municípios selecionados”, afirma.

O Ministério da Saúde enviou ofício aos estados esclarecendo que, de acordo com as novas orientações sobre o armazenamento da vacina e a necessidade de ampliação do calendário vacinal, o imunizante da Pfizer poderá ser distribuído para cidades que estejam a até duas horas e meia de distância da capital. O documento também reforça a importância de as doses serem destinadas a municípios que tiverem recebido a capacitação da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações sobre logística e uso dessa vacina nos dias 17 e 18 de maio.

De acordo com o ofício, a logística de transporte e o armazenamento nas centrais de rede de frio deve ser na faixa de -15°C a -25°C, no período máximo de 14 dias. Já para o armazenamento nas unidades de saúde, as vacinas devem permanecer entre 2°C e 8°C. Nesse caso, o imunizante tem durabilidade de cinco dias. Após aberto, o vidro de seis doses deve ser utilizado integralmente em no máximo seis horas.

As doses ficarão armazenadas em câmara fria da SES e serão distribuídas em pequenos lotes aos municípios, com agendamento prévio das pessoas a serem vacinadas, para evitar o desperdício de doses do imunizante.

A Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SVS) está em discussão com o Cosems para orientar sobre o uso correto da vacina da Pfizer. Além disso, a SVS reforça a importância de se aplicar essa vacina exclusivamente em unidades de saúde, considerando o preparo e a conservação do imunizante.

Segunda dose da AstraZeneca deve ser aplicada após o fim da gestação e puerpério

O Ministério da Saúde recomenda que as gestantes e puérperas – incluindo as sem fatores de risco adicionais – que tomaram a primeira dose da vacina Covid-19 da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz aguardem o fim da gestação e do período puerpério (até 45 dias pós-parto) para completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.

A orientação é do Programa Nacional de Imunizações (PNI), após a suspensão temporária do uso do imunizante para esse público, por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A nota técnica pode ser lida em https://bit.ly/3ylEQ4Z .

Gestantes e puérperas que já receberam a vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz devem procurar atendimento médico imediato se apresentarem, nos 4 a 28 dias seguintes a vacinação, algum desses sintomas: falta de ar; dor no peito; inchaço na perna; dor abdominal persistente; sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, borrada, dificuldade na fala ou sonolência; ou pequenas manchas avermelhadas na pele além do local em que foi aplicada a vacina.

No momento, a recomendação da pasta é de que apenas gestantes e puérperas com comorbidades sejam vacinadas contra a Covid-19. Além disso, devem ser usadas somente a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, ou a vacina da Pfizer/BioNTech.

Mesmo que não tenham doenças pré-existentes, grávidas e puérperas que já tenham recebido a primeira dose da vacina do Butantan ou da Pfizer, devem completar o esquema com o mesmo imunizante, no intervalo recomendado de quatro e 12 semanas, respectivamente.

Já as gestantes e puérperas pertencentes a outros grupos prioritários (trabalhadoras da saúde ou de outros serviços essenciais, por exemplo), poderão ser vacinadas após avaliação individual de risco e benefício a ser realizada em conjunto com o seu médico.

 

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