Sassaricando – Oscar Nora – 3 de abril de 2021

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A Austrália, entre outras coisas, é um país conhecido pela Sydney Opera House, pela maior barreira oceânica de corais do mundo, o deserto Outback e animais únicas como cangurus e ornitorrincos. A Nova Zelândia, país formado por 2 ilhas principais, ambas marcadas por vulcões. Seus lagos do Sul foram cenário nos filmes da série “O Senhor dos Anéis”.
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Ambos descendem dos intrépidos latifundiários ingleses de alguns séculos atrás, mas já se desapossaram desse gene e com novos DNAs construiram duas nações cativantes, ricas pela natureza, costumes e oportunidades. Tenho parentes que estudaram e trabalharam – tenho até uma filha não biológica por lá e espero um dia visitar a fantástica Austrália.
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Quanto à Nova Zelândia, dois dias atrás a primeira-ministra Jacinda Ardern legalizou a licença remunerada nos casos do aborto espontâneo. Faz uma semana, arrojadamente ela autorizou, e foi realizado, um festival de música com a presença de 120 mil pessoas, todas juntinhas, mas todas mascaradinhas.
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Dentro de dois anos, cinco cidades e seis estádios na Austrália e quatro cidades e quatro estádios na Nova Zelândeia serão as sedes da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Pela primeira vez, o torneio em 2023 terá a participação de 36 seleções, 12 a mais do que as 24 que estiveram na França, na Copa do Mundo de 2019, ganha pelos Estados Unidos.
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A abertura da Copa será no Eden Park, de 50 mil torcedores, em Auckland, na Nova Zelândia. A final será em Sydney, na Austrália, onde está sendo construido o Sydney Football Stadium. Mas o duelo dos finalistas será no jovem ANZ Stadium, com capacidade para 82.500 torcedores, erguido em 1999 para jogos de críquete e futebol australiano. Democraticamente, as semifinais serão divididas entre as sedes, com um jogo em cada país.
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A Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 seria no Brasil. O Governo Federal até elaborou para a FIFA uma carta de apoio institucional, garantindo que o país está absolutamente apto a receber o evento do ponto de vista estrutural, mas não aceitou oferecer outras garantias solicitadas pela FIFA em razão do cenário de austeridade econômica, potencializado pelos impactos da pandemia da Covid-19.
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Nos últimos anos o Brasil sediou a Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo FIFA 2014, Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Copa América 2019 e Copa do Mundo FIFA Sub-17 2019. Com o momento excepcional vivido pelo Brasil e pelo mundo, a posição de cautela do Governo brasileiro, e de outros parceiros públicos e privados, sem dúvida é necessária.
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Foto: IOC
Na próxima terça-feira os Jogos Olímpicos Modernos comemoram 125 anos. A celebração internacional é o reconhecimento de que o esporte pode contribuir para tornar o mundo um lugar melhor. Quando Pierre de Coubertin sugeriu reviver os Jogos Olímpicos, ele teve muitos críticos. Mas sua determinação superou os opositores e 15 séculos após os Jogos terem sido interrompidos em 393 DC, os Jogos voltaram a ser realizados, selecionando a Grécia – berço do Olimpismo – para hospedá-los em Atenas.
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