Sassaricando – Oscar Nora – 13 de outubro de 2018

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Aproximando-se da última curva e prontos para entrar na reta final do campeonato brasileiro, hoje o Flamengo enfrenta o Fluminense. Amanhã, caminhando no calvário, mas agora abençoado com a água benta da reconciliação dos seus cartolas, o Vasco da Gama enfrenta o temido Cruzeiro.
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Na segunda-feira o Botafogo, vendo no espelho retrovisor a carruagem fúnebre e indefinida do rebaixamento, enfrenta o Ceará limpando e se empoeirando, em desesperada alternância, com a cal virgem típica dos velórios.
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De quatro em quatro anos, alternando-se nos continentes do planeta, são realizados os Jogos Olímpicos da Juventude, reunindo jovens na faixa etária entre 15 e 18 anos. Em cada um dos Jogos, cabe ao Comitê do país-sede a execução de um protocolo próprio.
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Nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires/2018, o Comitê Olímpico Argentino realizou a solenidade de abertura, tradicionalmente no interior de um estádio, na Avenida Nove de Julho, no centro de Buenos Aires, sem o desfile dos países e atletas e somente com o porta bandeira de cada delegação.
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Outra modificação, que também ocorre pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos da Juventude, é que não existe quadro de medalhas identificando em quais modalidades esportivas cada país e seus jovens demonstram melhor desempenho.
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Como as alterações vêm recebendo duras críticas no cenário do esporte olímpico internacional, o comitê argentino tem justificado a inexistência do quadro de medalhas argumentando que a ênfase está em celebrar por igual o esforço de todos os atletas, inspirando jovens de todo o mundo a abraçar o esporte.
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Para o mundo esportivo, porém, o quadro de medalhas exalta o esforço e premia o talento, por isso deve ser divulgado. Para os argentinos descontentes, as dificuldades financeiras do país explicam a solenidade de abertura com simplicidade. Mas a falta do quadro de medalhas é a censura prévia ao desempenho ruim dos atletas nacionais. Será? O que acha o leitor?


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Fundação Cultural Palmares

Servílio de Oliveira representou o Comitê Olímpico do Brasil e os atletas brasileiros nas comemorações pelos 50 anos dos Jogos Olímpicos de 68. Bronze na Cidade do México, a medalha de Servílio foi a primeira medalha olímpica do boxe brasileiro. Depois, o Brasil conquistou medalhas no boxe em Londres 2012, com Adriana Araújo (bronze) e os irmãos Yamaguchi (bronze) e Esquiva Falcão (prata). Nos Jogos Rio 2016, Robson Conceição conquistou a medalha de ouro.

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