Rodrigo Hallvys lança nesta sexta-feira o livro ‘Tatos e digitais’

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VOLTA REDONDA

Um livro que simboliza a fase de paz interior. Assim segue o teor de ‘Tatos e digitais’, terceiro livro de uma quadrilogia escrita por Rodrigo Hallvys. A obra, publicada pela RH Soluções Artísticas, será lançada nesta sexta-feira, dia 13, através das redes sociais do autor, que em 2021 também estará lançando a mesma em uma edição do projeto ‘Noites de Autógrafos’, no Premium Café Brasil (anexo ao Teatro Gacemss I).

São cinquenta textos, entre poemas, poesias e composições musicais, que não seguem uma sequência entre si, para dar o máximo de liberdade à interpretação do leitor. Textos não muito extensos, mas que dispões de intensidade em todas as abordagens. As vendas acontecem através do perfil  @rhsolucoesartisticas.

Escrito em 2013, o livro é uma sequência dos já publicados ‘O dia D’ e ‘Epitáfio do amor’, dois livros que foram indicados a prêmios. De acordo com o autor, enquanto o primeiro simboliza o período de um relacionamento cheio de amor e planos de construção de família, o segundo se desdobra na fase de frustração dos mesmos planos. Agora, o terceiro fala de equilíbrio após a superação. “Creio que todo ser humano já tenha passado por uma sequência assim. Apaixonamos, nos envolvemos, criamos planos a dois e, subsequentemente de uma família. Em algum momento há um rompimento que cria uma frustração destes planos, uma tristeza que consome até nossa cabeça não aguentar mais sofrer e buscar, finalmente, um foco de equilíbrio. ‘Tatos e digitais’ vem nesta terceira fase, onde resolvemos dar atenção para nós mesmos, para a vida profissional, e encontramos um equilíbrio racional após a vida amorosa ter se tornado algo tão ruim que nomeamos quase que com um palavrão”, explica o autor, falando um pouco sobre o que o público encontrará no livro.

Assim como nas anteriores, a obra traz todas as discussões em forma de poema, os quais não têm características melosas. “Melancolia e melodrama não precisam estar em todos os poemas do mundo. Imagina, a pessoa já está na fossa, daí ouve uma música que piora a situação de tristeza e ainda vai ler um texto que deixa os sentimentos no fundo do poço? Até nisso temos de ser equilibrados. Esse livro mostra que, quando não buscamos equilíbrio, perdemos o ‘tato’ nas palavras e atitudes, imprimindo ‘digitais’ que machucam os que amamos”, detalha Hallvys.

Ainda sobre o nome do livro, a ideia de contemporaneidade virtual contribuiu para a escolha. “As pessoas estão se relacionando através do mundo digital. Em diversas áreas de relacionamento. É a mão no teclado durante várias horas por dia. Até onde uma mensagem escrita é interpretada de forma pouco clara, demonstrando falta de tato na expressão?”, questiona.

 

 

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