Rodoviários encerram paralisação parcial e transporte coletivo volta a funcionar normalmente em Resende

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RESENDE

Desde o início da manhã desta sexta-feira, dia 23, os ônibus voltaram a funcionar normalmente. Os funcionários da Viação São Miguel, empresa responsável pelo transporte coletivo urbano e distrital no município, retornaram aos postos de trabalho após uma paralisação parcial realizada na quinta-feira. A categoria reivindicava o pagamento do 13º salário e do tíquete de alimentação. Após reunião, a diretoria da empresa, prometeu aos trabalhadores realizar o pagamento ainda nesta sexta-feira.

De acordo com o diretor do Sindicato do Transporte dos Rodoviários de Barra Mansa, responsável pela sede de Resende, Lauremiro Cordeiro de Souza, após reunião na noite de quinta-feira, dia 21, com a diretoria da Viação São Miguel, os trabalhadores decidiram retornar aos postos de trabalho normalmente nesta sexta-feira. “Na reunião, a diretoria se prontificou a realizar a depositar o pagamento integral do 13º salário e do tíquete de alimentação dos trabalhadores até o final desta sexta-feira. Vale destacar a decisão da paralisação parcial foi tomada pelos próprios trabalhadores após a assembleia geral que definiu o reajuste salarial para 2023”, disse Lauremiro. Ele ainda disse que todos os 50 veículos que compõem a frota estão circulando normalmente no município. “Na tarde de quinta-feira, os veículos que fazem as linhas da zona rural e para os distritos já voltaram a circular. E, nesta sexta-feira, por volta das 5 horas, as linhas das áreas urbanas voltaram a rodar normalmente”, complementou.

USUÁRIOS PREJUDICADOS

Na quinta-feira, dia 22, a redução dos veículos, pegou de surpresa os usuários. Com a paralisação parcial, a frota de veículos foi reduzida em 50%, ou seja, apenas 25 ônibus estavam circulando no município. “Fiquei no ponto de ônibus do Jardim Primavera esperando para ir para rodoviária quando passaram e informaram que os motoristas estão em greve parcial. Tive que correr para outro ponto lá na Cidade Alegria. Só assim consegui embarcar. O ônibus estava lotado”, contou a professora Júlia Ferreira.

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