ANGRA DOS REIS
Ontem, dia 15, cumprindo ordem de policiamento a fim de averiguar denúncia feita ao Linha Verde (0300 253 1177), programa do Disque Denúncia voltado ao meio ambiente, sobre extração de barro em uma residência no interior de um condomínio em Itanema, Angra dos Reis, policiais militares da 4ª Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) retornaram uma semana depois de terem ido verificar outra denúncia no mesmo endereço onde constataram que o responsável pelo imóvel não possuía as licenças necessárias para as obras. A denúncia dava conta e que a mesma pessoa continuava realizando intervenções no terreno, mesmo após a ida dos policiais militares na sexta-feira, dia 7.
De acordo com as informações da equipe, na residência denunciada, no interior do condomínio Porto Marisco, operários trabalhavam normalmente, sendo observado o corte de talude com remoção de aproximadamente 30 metros cúbicos de barro e pedras. Os agentes disseram que o material removido estava sendo acondicionado em uma caçamba.
Tanto o proprietário do imóvel, quanto o síndico do condomínio foram indagados sobre as licenças pertinentes, mas os mesmos não as possuíam.
Os policiais disseram que o síndico teria informado que o condomínio dispõe de uma assessoria ambiental, mas que ela não havia sido acionada para o empreendimento ali realizado.
Ainda, de acordo com os policiais, o tamanho da área degradada é de 100 metros quadrados e fica nos limites da Área de Proteção Ambiental de Tamoios.
Diante dos fatos, a equipe seguiu para sede da 166ª Delegacia de Polícia (DP) onde a ocorrência foi registrada.
Em Angra dos Reis a população pode denunciar crimes ambientais ao Linha Verde, através do telefone 0300 253 1177 (custo de ligação local) ou ainda pelo aplicativo ‘Disque Denúncia RJ’ enviando fotos e vídeos, sempre com a garantia do anonimato.
