Projeto Farmácia Viva é retomado com a plantação de duas mil mudas de plantas medicinais

0

VOLTA REDONDA

Mais de duas mil mudas de plantas medicinais produzidas em estufa e plantadas. Esse é o início do projeto “Desenvolvimento de Arranjo Produtivo Local/Farmácia Viva”, que está sendo retomado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda.  Pela ação, serão fabricados dois mil sachês de remédios fitoterápicos de cada espécie de planta por um ano. O público-alvo dos medicamentos será formado por usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Atenção Primária. O laboratório de beneficiamento será na Fundação Beatriz Gama (FBG), e a dispensação, nas farmácias das unidades de saúde. A estrutura foi reformada recentemente na FBG. A previsão é que a “Farmácia Viva” possa ser inaugurada no primeiro semestre deste ano.

“Os tipos de plantas prioritários são o Capim Limão, para o tratamento de transtornos de ansiedade, o Guaco, para o tratamento de doenças respiratórias, e também a Espinheira Santa, para problemas digestivos. Os fitoterápicos serão encaminhados para as Unidades Básicas de Saúde, mediante a demanda apontada por cada uma”, explicou a coordenadora da Área Técnica de Práticas Integrativas da secretaria de Saúde, Fabíola Angelita Martins.

O objetivo, segundo a secretária de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha, é desenvolver a Política Municipal de Práticas Integrativas e Complementares ao SUS, através do Arranjo Produtivo Local em plantas Medicinais. “Realizamos capacitações de profissionais e hoje contamos com uma equipe de farmacêutica, auxiliares de farmácia e técnico agrícola, além de parcerias com universidades e institutos com expertise em plantas medicinais”, acrescentou a secretária.

REFORMA DO ESPAÇO

O projeto Farmácia Viva estava paralisado na cidade desde a gestão anterior. O prefeito Antonio Francisco Neto entendeu que precisaria ser retomado e fez investimento para a reforma do local da plantação na Fundação Beatriz Gama Com cerca de R$ 260 mil em investimentos, foram feitas adequações para atender exigências sanitárias, como piso e revestimento, troca da parte elétrica com as instalações de 220wats de potência para atender equipamentos necessários. “Todas as divisões foram pensadas para atender o fluxo de produção dos fitoterápicos, e optamos pelo uso de blindex. Também foi construído um espaço novo onde faremos o armazenamento inicial da planta medicinal, além de recepção e sala administrativa”, explicou a coordenadora Fabíola.

Com uma área total é de 273m², a “Farmácia Viva” contará também com salas de processamento do fitoterápico, de armazenamento/quarentena, de controle de qualidade, de preparação, e de paramentação, além de área de dispensação, vestiários, sanitários e dois depósitos de material de limpeza.

Deixe um Comentário