Prefeitura de Barra Mansa afirma baixa incidência de leishmaniose no município

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BARRA MANSA

A Prefeitura de Barra Mansa divulgou nessa segunda-feira, dia 18, que integrantes da Fiocruz estiveram por quatro meses na cidade realizando pesquisas em relação à baixa incidência de leishmaniose no município. O coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental da cidade, Antônio Marcos Rodrigues, afirmou que Barra Mansa tem um serviço bem avançado e reconhecido nacionalmente, sendo destaque na região Sudeste em diagnóstico da LVC (leishmaniose canina).

De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde de Barra Mansa, Juliana de Souza Machado Ferreira, os dados fornecidos pelo setor epidemiológico do município, lançados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), apontam que há apenas um caso positivo de leishmaniose visceral humana no município este ano na cidade. A doença não é transmitida diretamente de animal para animal ou de humano para humano, mas sim através de um vetor – inseto alado conhecido como mosquito-palha, que se reproduz na matéria orgânica, como restos de frutas, comidas, folhas em decomposição, entre outros.

Os mosquitos-palha, que na verdade são insetos flebotomíneos, geralmente são encontrados em áreas de matas, mas com a destruição de seu habitat natural, eles podem ir migrando para as áreas urbanas.

A gerente de Vigilância em Saúde destacou ainda que quando há suspeita de leishmaniose em humanos, é feito o encaminhamento do paciente para o médico do posto. O caso também é comunicado à Vigilância Ambiental, que investiga e examina o local onde a pessoa reside. “Esse paciente também recebe atendimento com um dermatologista, que dá o diagnóstico da doença ou a descarta. Se o resultado for positivo, ele é encaminhado para a Fiocruz, no Rio de Janeiro, onde recebe tratamento”, explicou Juliana.

SINTOMAS

Os sintomas da leishmaniose em cães são: crescimento exagerado das unhas, que ficam espessas e com aspecto de garras. Os coxins (almofadinhas das patas) também ficam mais ásperos e rugosos. Queda de pelos e descamação da pele; nódulos e caroços pelo corpo, que seriam inflamação dos gânglios linfáticos (conhecidas como “ínguas”); emagrecimento; feridas na pele, nas orelhas e focinho que parecem nunca curar; perda de apetite, diarreia e vômito; sangue nas fezes; febre; perda dos movimentos das patas traseiras, dentre outros.

Já em humanos são: febre de longa duração, aumento do fígado e do baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia.

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