Prefeitura confirma primeira morte causada pela Influenza em Itatiaia

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ITATIAIA

O município confirmou na tarde desta segunda-feira, dia 20, o primeiro caso de morte causada pelo vírus Influenza Tipo A. A vítima é um menino, de nove anos, que morava em Maromba. A Secretaria de Saúde está monitorando a situação epidemiológica do município.

De acordo com Nota Oficial enviada pela Prefeitura de Itatiaia, a Vigilância Epidemiológica, informa que recebeu a confirmação do óbito de um morador de Maromba, por Síndrome Respiratória Aguda Grave, causada pelo vírus da Influenza tipo A. “A variante do vírus ainda será confirmada para o município. O paciente faleceu, na emergência de um hospital particular, no município de Resende, no último sábado, dia 18”, informa a prefeitura.

No documento, a administração municipal, explica que a Secretaria de Saúde está monitorando a situação epidemiológica do município. “A Secretaria de orienta aos moradores que ainda não receberam a vacina da gripe e fazem parte do público-alvo, dirijam-se aos postos de saúde referentes aos bairros para receber a dose da vacina”, destaca a Nota Oficial.

VACINA GRIPE NOS POSTOS DE SAÚDE DE ITATIAIA

A Prefeitura de Itatiaia ainda informou que a Campanha de Vacinação contra Influenza é realizada em todas as unidades básicas de saúde do município. Entre eles, os Postos de Saúde da Vila Magnólia, Vila Esperança, Penedo, Marechal Jardim, Campo Alegre I e II, Maromba e Vila Flórida, no período das 8 às 11 horas e de 13 às 16 horas, de segunda a sexta-feira.

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE NÃO FOI NOTIFICADA

A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou na tarde desta segunda-feira, dia 20, que até o momento não recebeu a notificação da Prefeitura de Itatiaia, sobre a morte do menino, de nove anos, vítima de Influenza. “Como o caso aconteceu no final de semana, a Secretaria de Saúde está aguardando a notificação para saber qual medida será tomada”, informou a Assessoria.

De acordo com um relatório enviado pela Assessoria, a Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), registrou uma redução de 22,35% nos atendimentos pediátricos de síndrome gripal na semana de 10 a 16 de dezembro em relação à semana de 3 a 9 de dezembro. A queda também foi verificada entre consultas para adultos, que diminuíram 21,3%. A média total, incluindo todas as faixas etárias, fechou em queda de 21,5%.

A média de atendimentos é calculada com base no registro de pacientes que buscam as unidades de saúde do Estado. A rede estadual conta com 28 UPAs, sendo 18 na capital. A maioria dos casos atendidos nas UPAs é de pacientes com sintomas leves da doença. “A Secretaria de Saúde foi capaz de colocar em prática uma resposta rápida, com o plano de contingência, que reforçou o atendimento logo que a equipe da Vigilância lançou o alerta de aumento de casos de síndrome gripal. No dia 3 de dezembro, colocamos em operação a primeira tenda para reforçar o atendimento nas UPAs. O que verificamos é que se trata de um vírus de alta transmissibilidade, mas que não tem causado casos mais graves, não há aumento de internações. Pedimos à população que observe os cuidados de prevenção, com o uso de máscara e lavagem frequente das mãos”, diz o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Este ano, foram registrados cinco óbitos pela variante do vírus Influenza H3N2. Em 2020, foi notificado um óbito causado por este subtipo e, em 2019, dois óbitos. Quanto à variante H1N1 do vírus influenza, em 2019, foram notificados 63 óbitos, em 2020, um óbito e, em 2021, dois óbitos. Estudos indicam que a variante H3N2 não costuma causar casos graves, como o H1N1, por exemplo.

Em relação aos cinco óbitos notificados no Sivep-Gripe, entre janeiro e o dia 15 de dezembro deste ano, todos os pacientes residiam no município do Rio de Janeiro, sendo três mulheres e dois homens, com idades entre 54 e 86 anos. Três não tinham registro de vacinação contra a influenza. Desses cinco casos, três relataram comorbidades, entre elas, diabetes, cardiopatias e nefropatias (doença renal).

A SES ressalta que o número de óbitos por influenza registrado até o momento não foge do padrão endêmico. E esclarece que, no caso da gripe, em função de síndrome gripal não ser uma doença de notificação obrigatória, declarar epidemia é responsabilidade do gestor local. A SES apenas ratifica, avaliando os dados.

A SES também reforça que as formas de prevenção à gripe e à Covid-19 são as mesmas: uso de máscaras em locais fechados e abertos com aglomeração, utilização de álcool em gel, lavar as mãos com frequência, e distanciamento social.

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