Prefeito de Volta Redonda se diz decepcionado ao ver grande movimento nas ruas

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VOLTA REDONDA 

“Há um sentimento de grande decepção com os relatórios que nos passaram sobre a sexta-feira, dia 26, e o trabalho de combate à Covid-19 em nossa cidade” . O desabafo foi feito hoje pelo prefeito de Volta Redonda Antônio Francisco Neto em suas redes sociais.

O chefe do executivo pontuou algumas questões, como: Igrejas e bares descumprindo as normas; Praças lotadas de gente bebendo; festas e aglomerações. “Isso são alguns dos casos que chegaram”, disse.

Neto lembrou que nos últimos dias, ele e sua equipe estão correndo atrás, muito, para abrir mais leitos de UTI. “Assumimos a prefeitura com cinco e hoje já são 17. Ontem, chegaram equipamentos para montar mais quatro leitos. Em breve poderemos abrir mais 10 leitos”, anunciou, completando: “Conseguimos arrumar oxigênio para as nossas unidades, já aplicamos mais de 30 mil doses de vacina. Aumentamos o número de unidades básicas para as pessoas fazerem testes e pedimos muito para as pessoas respeitarem as regras”, disse.

O prefeito reforçou o pedido: “Olha gente, estamos fazendo o possível e o impossível. Tentamos ainda de todas as formas criar regras democráticas de convívio social: quem precisa trabalhar, vai trabalhar para não quebrar e não ficar com fome. Quem pode, fica em casa e só sai quando necessário”, falou Neto, frisando: “Quero registrar que a maioria fez sua parte e sou grato a eles. No entanto, numa pandemia a minoria pode fazer a diferença para o pior. E o pior está batendo na nossa porta, graças a insensatez de alguns, à falta de empatia e a investimentos errados do passado”.

O prefeito também comentou que está analisando os demais quadros da sexta-feira e os dados epidemiológicos, para ver e anunciar “o que vamos fazer para impedir que o vírus siga circulando na cidade. Vamos falar com o Rodrigo Drable e Ednardo Barbosa, para tomarmos uma decisão conjunta. Já estamos em contato” .

Neto finalizou que “até lá, vamos aumentar o efetivo nas ruas para fiscalizar. Vamos pedir apoio das demais forças de segurança. Ainda precisamos da União de todos, pois sem isso não seremos capazes de vencer. Não importa quantos leitos abrimos, nada vai adiantar se toda a cidade não entrar na luta contra o Coronavírus”, concluiu.

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