Delegado prende suspeito de escalpelar jovem e avança na investigação da morte do cabo Léo

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BARRA MANSA

O delegado titular da 90ª Delegacia de Polícia, Ronaldo Aparecido, confirmou a prisão de Alexandre de Oliveira Silva, realizada durante operação da Polícia Civil deflagrada hoje. Segundo informações da autoridade, o rapaz é suspeito de ter matado escalpelado um jovem no dia 20 de novembro no bairro Vista Alegre. O segundo suspeito do crime também foi identificado. O mesmo foi assassinado no dia 26 de novembro em Resende. O delegado também antecipou que em outro caso, o da morte do cabo Eleonardo da Silva Félix, de 30 anos, o sexto suspeito do crime, que ocorreu no dia 13 de novembro, também foi identificado.

CASO MARQUINHOS

Ronaldo Aparecido revelou para o A VOZ DA CIDADE que Alexandre e Valdinor Pires de Paula Ferraz, vulgo ‘Val’, de 20 anos, são suspeitos de terem matado, há cerca de um mês, a golpes de facão a vítima Marcus Vinicius Alves da Silva, o Marquinho, de 16 anos, no bairro Vista Alegre. Na época o corpo do adolescente foi encontrado por volta das 6 horas em um local conhecido como ‘Rua Nova’, sendo o nome correto Rua São Pedro, no Loteamento Sofia. “O crime causou repercussão devido a crueldade como a vítima foi executada tendo sido encontrada escalpelada”, lembrou o delegado. Com o corte feito pelos criminosos, era possível ver parte do crânio de Marquinho, uma técnica usada pelos índios conhecida como ‘escalpe’, quando é arrancado o couro cabeludo da pessoa.

Uma semana após o crime em Barra Mansa, Valdinor, que era morador da Vista Alegre, e a Aline Vicente Morais, de 17 anos (moradora do Vila Nova) foram mortos em Resende, na localidade conhecida como ‘Terra Livre’. Os corpos foram localizados em um carro. Ambos carbonizados.

Na época, já havia sido levantado pela polícia a possibilidade de ‘Val’ fazer parte do crime o que foi confirmado pelo delegado Ronaldo Aparecido. “Ele também estava sendo investigado e teria expedido mandado de prisão”, confessou.

Já a morte da jovem, segundo algumas fontes do A VOZ DA CIDADE, foi somente pela mesma estar junto de ‘Val’. Sobre a morte do casal, não há informações sobre o desdobramento.

Ronaldo explica que a Polícia Civil realizou mandato de prisão temporária contra Alexandre, expedido pela 1ª Vara Criminal de Barra Mansa, pelo artigo 121 do Código Penal (assassinato).

CASO ELEONARDO

Ronaldo Aparecido também revelou para o A VOZ DA CIDADE que hoje também foram realizadas pela equipe da 90ª Delegacia de Polícia cumprimentos de sete mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados do latrocínio do policial militar Eleonardo da Silva Felix. “Encontramos munições na casa de um deles e já identificamos a participação de um sexto participante, porém, essa parte da investigação ainda se encontra em sigilo, até mesmo para não atrapalhar no desdobramento do caso”, confessou o policial, lembrando que o quinto, que está foragido, é Gladston Barbosa Pedroso, o “Tatape”.

Cabo Léo, como era conhecido, foi atingido por dois disparos de arma de fogo na noite de domingo, dia 12 de novembro, ao tentar impedir um assalto na Avenida Presidente Kennedy, no bairro Ano Bom. Léo morreu no dia seguinte, na Santa Casa. Ele estava há oito anos na Corporação e era lotado no 28º Batalhão da Polícia Militar, deixando esposa e filhos.

Desde que a Polícia Civil investiga o caso, já foram presos: Elessandro Moreira Lima, o “Zoreia”; Ricardo Santos de Oliveira, o “Tim-Tim”; Lucas Ferreira da Silva, o “Gambá” e Maxson Weslei Soares de Oliveira, vulgo Peca, que foi o único que se entregou na presença de um advogado na 90ª DP.

Ronaldo Aparecido finaliza lembrando que o ano de 2017 foi um ano muito difícil, com vários crimes ocorridos na cidade, mas garantiu que ele e sua equipe estão empenhados nos desdobramentos e conclusões do todos os episódios ocorridos.

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