Polícia Civil conclui que designer foi morta com saco na cabeça em Paraty

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PARATY

Em inquérito investigativo da equipe da 167ª Delegacia de Polícia (DP) de Paraty, concluído na quarta-feira, dia 23, foi constatado que a designer de moda Thaissa Nunes Dourado, de 27 anos, foi assassinada com um saco plástico na cabeça no dia 5 de novembro do ano passado, em Paraty. Segundo as investigações, uma colega de quarto da designer seria a principal suspeita do crime.

No início das investigações, o delegado titular da 167ª DP, Marcelo Haddad, chegou a pedir a prisão dela, até então amiga de Thaíssa e que trabalha como agente de turismo; as duas moravam juntas. Entretanto na ocasião, o policial teve o pedido negado pela Justiça, que justificou na época que fossem colhidas mais provas que justificassem a medida excepcional de custódia temporária. Contudo, a Juíza Letícia de Souza, da Vara Única de Paraty, determinou o recolhimento do passaporte da suspeita, determinando ainda o comparecimento quinzenal dela em juízo para comprovar suas atividades.

As duas moravam em uma casa na Rua Guapuruvu, no bairro Caborê, e os trabalhos da Polícia Civil analisaram as câmeras de segurança instaladas próximo a residência, ficando evidente, segundo a equipe, que a mulher foi a última a ter contato com Thaíssa até o encontro do cadáver. A designer morava há cerca de quatro meses no imóvel, que não apresentava sinais de arrombamento, nem invasão. A Polícia Civil analisou mais de 12 horas das imagens que apontam que somente as duas estiveram na casa.

No laudo pericial foi atestado que a vítima sofreu morte violenta, provocada por congestão pulmonar através de asfixia mecânica. A defesa da família de Thaíssa divulgou uma nota dizendo que acompanha atentamente as investigações e que há indícios robustos da autoria do crime; e que a família espera o início imediato do processo, com a responsabilização devida.

A suspeita na delegacia negou o crime e a defesa dela, até a publicação desta reportagem, não se manifestou.

A Polícia Civil não informou se entrará novamente com um pedido de prisão.

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