PM que matou a ex-namorada tem prisão convertida para preventiva

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VALENÇA
A Justiça converteu ontem para preventiva a prisão do PM Janitom Celso Rosa Amorim, de 39. Ele matou na sexta-feira, 27, a ex-namorada, a cirurgiã-dentista Mayara Pereira de Oliveira Fernandes, de 31 anos. Ela foi executada com um tiro na boca dentro de um carro no estacionamento da Fundação Educacional Dom André Arcoverde (FAA), no bairro de Fátima, em Valença.
O juiz Marcelo Borges, da Central de Custódia de Volta Redonda, considerou que a medida é necessária para assegurar a ordem pública, já que o crime tomou uma grande repercussão pela forma com que ocorreu. A autoridade converteu como preventiva a prisão, com base no artigo 312, do Código de Processo Penal, uma vez que a prisão cautelar é necessária, segundo expressou o juiz. O que difere as prisões é que a em flagrante, o prazo inspira em 24 horas; já a preventiva é por tempo indeterminado.
Mayara, que fazia um curso de pós graduação na área de odontologia na instituição foi mantida refém por duas horas, antes de ser morta. Ela ainda foi socorrida e levada para o Hospital Escola da universidade, onde sofreu quatro paradas cardíacas, mas não resistiu. Conforme foi apurado pela polícia de Valença, de acordo com o delegado titular da 91ª Delegacia de Polícia (DP), Carlos César, Mayara foi morta depois de uma discussão entre ela e o policial, já que ele não estaria aceitando o fim do relacionamento de três meses.
De acordo com o delegado, o policial foi autuado por feminicídio por motivo fútil e ainda vai responder processo disciplinar militar. Ainda na sexta-feira, o PM foi transferido para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, no Rio de Janeiro.
O delegado ouviu o ex-marido de Mayara, com quem ela tinha um filho de seis anos, e a mãe da vítima para acrescentar informações na investigação.

O corpo da jovem foi enterrado no sábado, dia 28, no Portal da Saudade,  em Volta Redonda. Ela morava neste município  com a família.

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