RIO DE JANEIRO
O preço médio do litro do diesel e da gasolina nas refinarias será reajustado novamente, a partir de sexta-feira, dia 16. A Petrobras confirmou hoje que promoverá o aumento de R$ 0,05 para a gasolina, que passará a R$ 2,64 por litro (alta de 1,9%) e de R$ 0,10 para o diesel, que vai custar R$ 2,76 por litro (alta de 3,8%).
O último ajuste nos combustíveis nas refinarias ocorreu no sábado, dia 10, quando houve a queda de R$ 0,08 (-3,27%) e preço médio de venda do litro do diesel passou a ser de R$ 2,66. O valor da gasolina permaneceu inalterado para as refinarias.
Segundo a estatal, os reajustes são realizados a qualquer tempo, sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo. As alterações, portanto, permitem que a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível com o mercado internacional e evita o repasse imediato da volatilidade externa para os preços internos.
AVANÇO
Em 2021, com o novo reajuste, o preço da gasolina terá alta acumulada de 43,47% e diesel de 36,63%. Em dezembro, as refinarias praticavam a venda do litro da gasolina em média R$ 1,84 e o diesel de R$ 2,02.
Vale ressaltar, que o valor pago pelo consumidor final, o comercializado nos postos de abastecimento em suas diversas bandeiras e regiões do país, não está sob gestão da Petrobras. O valor final, que no Sul Fluminense tem sido em média de R$ 6 o litro da gasolina comum, é composto por quatro fatores: preços do produtor ou importador de gasolina tipo A; carga tributária; custo do etanol obrigatório em sua adição; margens da distribuição e revenda. “Nossa parcela é a primeira, referente ao preço do combustível em nossas refinarias. A carga tributária responde por parte relevante do preço final. Os demais agentes da cadeia de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis, também influenciam na formação do preço final”, justifica a Petrobras.
NOVO COMANDO
A Petrobras enfrenta período de mudança no seu comando e deve ocorrer nesta sexta-feira, a reunião do conselho de administração deliberar sobre a eleição do novo presidente e diretores executivos.
O general da reserva, Joaquim Silva e Luna é o indicado para a presidência, com aval do presidente Jair Bolsonaro. Ele já foi aprovado no dia 12 como membro do conselho de administração, durante assembleia. Este é um dos requisitos para assumir o comando da empresa.
