BARRA MANSA
A equipe de fiscalização do Procon, órgão vinculado à Secretaria de Governo, realizou duas pesquisas de preços. A primeira, direcionada ao levantamento do custo de 24 produtos zero açúcar, zero glúten e zero lactose. A segunda, de 32 itens que compõem a cesta básica.
A pesquisa de preços dos itens da cesta básica foi realizada em quatro estabelecimentos. No geral, a diferença constatada foi de R$ 59,42. A menor cotação ficou em R$ 325,29 e a maior cotação em R$ 384,71, representando variação de 15,45%.
A pesquisa dos alimentos zero foi realizada em três estabelecimentos, quando foram constatadas diferenças de preços significativas entre os produtos. Um exemplo é o cacau. Cem gramas da mercadoria têm custo que varia entre R$ 14,99 e R$ 28,19. A diferença de preços chega a quase 100%, ou seja, R$ 13,02. O valor da goma da tapioca (500 gramas) também chama a atenção, podendo ser encontrada de R$ 6,99 a R$ 10,75.
Com referência ao custo da cesta básica, a alcatra é uma das grandes vilãs da economia. O quilo dessa carne pode ser adquirido entre R$ 34,99 a R$ 54,60, o equivalente da 35,92% de variação de um estabelecimento para outro. A disparidade dos valores, segundo o coordenador do Procon-BM, Felipe Goulart, reforça a importância de o consumidor ter acesso a listagem de preços antes de efetuar as compras. “Essa desproporção pesa na economia doméstica. Hoje, ao sair às compras é necessário ter paciência para entrar em vários estabelecimentos e adquirir apenas aquelas mercadorias com valores mais acessíveis”, destaca, informando que o presunto fatiado é outro produto cuja variação de preço é grande, de R$ 6,99 a R$ 29.
A dona de casa Elizabeth Furtado, não compra antes de pesquisar. “Pelo menos em dois mercados eu faço questão de ir. A banana esses dias estava R$ 5,99 em um, e R$ 4,99 em outro. Carne também chega a ter uma boa diferença de preços e produtos de limpeza também. Já dá para economizar alguma coisa”, avalia.
A gerente de um supermercado, Maria Reis, aconselha sempre a comprar frutas da estação. “As frutas realmente se tornaram itens caros, um conselho é comprar o que está na atual safra, como banana, lichia, acerola, manga, mamão, entre outras”, cita.
