Pandeló participa de ato contra a violência obstétrica e o estupro praticado pelo médico anestesista em São João de Meriti

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SÃO JOÃO DE MERITI

Inês Pandeló, uma das fundadoras da Associação Mulher, Cidadania,  Ambiente, e Economia Solidária, e pré-candidata a deputada estadual pelo PT, participou na tarde desta quarta-feira (13), em São João de Meriti, do ato contra a violência obstétrica e o estupro praticado pelo médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, preso em flagrante na última segunda-feira durante a realização de um parto cesariana.

A prisão ocorreu após enfermeiras filmarem a violência sexual à vítima no Hospital Heloneida Studart, na Baixada Fluminense. A manifestação intitulada Estuprar é Matar em Vida, foi organizada pelo Movimento Mulheres da Baixada.

Em seu discurso, Inês Pandeló  repudiou o ocorrido. “É com imensa indignação que recebemos notícias como esta, de estupros ocorrendo dentro da rede de saúde. Infelizmente, sabemos que não foi apenas um caso isolado, mas que existem muitas outras mulheres que passaram por esta situação repugnante. Deixo aqui registrado, a nobreza e coragem das enfermeiras e dos técnicos, que filmaram todo o crime praticado, possibilitando assim a prisão do médico em flagrante. Portanto, é necessário união e mobilização. É necessário sairmos às ruas para denunciar casos como esse. Viva as mulheres, viva a vida das mulheres”, DISSE.

Inês disse ainda que o nome de Heloneida Studart e lembrado como uma feminista e deputada que lutou muito pelos direitos das mulheres. “Este hospital com o nome dela e fruto da luta das mulheres e mais um sinal que não devemos esmorecer”, afirmou.

O caso chocou o Brasil e teve grande repercussão na mídia.

Segundo a delegada Bárbara Lomba, a mesma equipe de enfermagem que realizou as filmagens também recolheu frascos de substâncias que foram ministradas à vítima, possivelmente para que o crime fosse cometido.

A decisão de gravar ocorreu após a equipe perceber um comportamento estranho do anestesista em outras duas cesarianas realizadas anteriormente.

Giovanni foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão.

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