INTERNACIONAL
A capital queniana, Nairóbi, acolhe a Assembleia Climática da Juventude Africana 2023. O evento acontece até domingo, vésperas da Semana do Clima em África. A cada ano, os participantes abordam a redução das emissões de gases com efeito estufa na região, ao mesmo tempo em que as nações se adaptam aos efeitos da crise climática.
O secretário-geral, António Guterres, enviou um vídeo à reunião prometendo exortar todos as autoridades a agir. O secretário-geral sublinhou que os países africanos “não contribuíram com quase nada para as emissões globais, mas sofrem consequências como calor abrasador, inundações ferozes e secas que causam mortes.”
De acordo com o Fundo d ONU para a Infância, Unicef, os menores de idade são Os critérios usados incluem a exposição das crianças aos choques climáticos e ambientais, como ciclones e ondas de calor, bem como sua vulnerabilidade a esses choques baseados no acesso aos serviços essenciais. Entre as nações de maior risco estão República Centro-Africana, Chade, Nigéria, Guiné-Conacri e Somália.
Dirigindo-se aos jovens africanos, o líder da ONU destacou que a humanidade tem o poder de mudar de rumo atual, de que os mais novos foram pioneiros com sua paixão e determinação que impulsionaram grande parte da ação climática.
Guterres falou para o evento com a participação de decisores políticos, líderes empresariais e ativistas ambientais de todo o continente em momento de apelos para o impulso da ação pelo clima. Ele destacou que em muitas partes do mundo, estão mais frequentes fenômenos climáticos extremos e secas prolongadas que levam à escassez de alimentos e à perda de vidas.
Pedidos de apoio financeiro
De acordo com a ONU, África como um todo contribui com menos de 3% do total das emissões globais e espera-se que os líderes intensifiquem os pedidos de apoio financeiro para ajudar o continente a adaptar-se à crise climática.
Uma das necessidades cumprir com US$ 100 mil milhões prometidos por ano para a ação climática é duplicar o financiamento para a adaptação. Ainda para este ano, ele pede que os países operacionalizem o Fundo para Perdas e Danos.
Guterres pede um novo tom ao pedir mudanças mobilização de amigos, colegas e redes e o uso do evento para impulsionar as conexões e fazer ouvir as vozes dos participantes de forma mais ampla.
* Luciano R. Pançardes – Editor-chefe