OMS lista público prioritário para vacinas e elogia estudos de soroprevalência da Covid-19

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NOVA IORQUE

Com a chegada das doses de vacina contra a Covid-19 a cada vez mais países, nas próximas semanas, especialistas da Organização Mundial da Saúde, OMS, afirmam que as pessoas com maior necessidade de imunização precisam ser priorizadas.

Em entrevista a jornalistas, na sede da OMS, em Genebra, o chefe da agência, Tedros Ghebreyesus, também citou a importância dos estudos de soroprevalência para revelar a duração da imunidade de quem contraiu ou foi vacinado contra a Covid-19.

Ele informou que centenas de estudos estão sendo realizados, e que pelo menos 60 países, a maioria de rendas média e baixa, já fizeram a pesquisa.

Tedros lembrou que muitas pessoas estão sendo infectadas, mas não demonstram qualquer sintoma. Segundo o chefe da OMS, os estudos são geralmente consistentes ao revelar a resposta dos anticorpos em diferentes grupos com o passar do tempo.

Ele afirmou que o que as pesquisas têm mostrado é que a maioria da população mundial ainda corre risco de ser contaminada pelo vírus.

Ao comentar a ordem de prioridade sobre quem deve ser imunizado, Tedros colocou os trabalhadores de saúde na linha de frente pelo maior risco de serem contaminados.

Pessoas idosas sob alto risco de morte e doenças sérias também são prioridade porque ao protegê-las, se reduz a chance de morte, de doenças graves e a pressão sobre o sistema de saúde.

Grupos marginalizados e pessoas com alto risco por causa de doenças severas também devem ser imunizadas com urgência
Tedros saudou ainda a chegada de Anil Soni, o primeiro CEO da Fundação OMS, que é um órgão independente que gera recursos para o trabalho da agência da ONU.

Ex-executivo da Viatris, uma empresa farmacêutica, Soni já atuou no setor privado, público e entidades sem fins lucrativos.
O primeiro CEO da Fundação OMS deve começar no posto no início de 2021.

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