BARRA MANSA
A moradora de Barra Mansa, que teve o teste positivo para o coronavírus, após cumprir o período de isolamento domiciliar de 15 dias, está apta a retomar suas atividades normalmente, sem risco de contaminar outras pessoas. Ela foi liberada nessa terça-feira, dia 17, a voltar a rotina normal. Segundo a prefeitura, foi feito um cinturão no entorno da paciente e todas as pessoas que tiveram contato com ela passaram pelo teste, entretanto todos os exames testaram negativo para a doença. Sem se identificar, a paciente, de 27 anos, conversou com o A VOZ DA CIDADE e contou como foi todo o processo desde que chegou da Itália no dia 23 de fevereiro.
De acordo com ela, enquanto estava na Europa, sentiu apenas uma leve sinusite e cansaço. “Imaginei que isso fosse por causa do frio intenso e porque estava dormindo pouco e saindo bastante”, relatou, explicando que ao voltar para o Brasil, passou pela triagem de medição de temperatura e nada foi detectado. “Quando cheguei, não saí para nenhum lugar. Apenas fiquei em casa e fui visitar alguns parentes. Após o feriado do carnaval, voltei a trabalhar na quinta e sexta-feira”, disse.
Ainda de acordo com a jovem, ao voltar a trabalhar, começou a sentir dores nas costas e uma colega de trabalho disse que a região da dor era onde fica o pulmão. “Com isso eu me preocupei, mas pensei que fosse uma pneumonia. Fui ao hospital no domingo e ao falar que viajei para Itália, eles adotaram os procedimentos de prevenção”, lembrou.
Ela ainda explicou que não teve nenhum sintoma da doença, como falta de ar, tosse ou febre. “Eu tinha apenas essa dor nas costas e dor de cabeça, mas imaginei que fosse por causa da mudança de temperatura de um país pro outro e porque não usei meus óculos durante a viagem”, contou, explicando que ao receber a confirmação do Covid-19, sua maior preocupação foram as pessoas que poderiam ter sido contaminadas. “Vi pessoas julgando e compartilhando coisas nas redes sociais, mas eu não sabia que estava doente e nem passou pela minha cabeça. Eu visitei familiares e fui trabalhar porque me sentia disposta”, ratificou.
DO ISOLAMENTO À MELHORA
A paciente explicou que ao receber a confirmação do vírus, a recomendação foi ficar isolada em casa, ter uma boa alimentação e beber bastante água. “Me passaram remédios para dor também, mas eu não tomei porque estava me sentindo bem”, explicou.
A jovem ainda acrescentou que o atendimento da unidade hospitalar foi de grande excelência, pois agiram com rapidez e deram toda assistência necessária. “O isolamento foi em casa, mas mantive contato constante com a Secretaria de Saúde do município”, disse, finalizando que agora, com o quadro de saúde normalizado a maior preocupação é o país como um todo.
